A mudança não ocorre? Prepare-se para estes três grandes desafios!

Durante a sua vida já teve que se deparar com mudanças, e vários são os fatores que estão envolvidos e acompanham esse desenrolar, quer seja a nível dos processos, dos recursos sejam eles físicos ou humanos ou das funções desempenhadas.

Também com maior ou menor intensidade, por parte dos intervenientes, de acordo com as suas caraterísticas, existe sempre alguma resistência, não é verdade?

Por exemplo, as pessoas que acharem que se anteriormente funcionou daquela maneira porquê mudar? Ou se está tudo a correr tão bem, é uma perda de tempo fazer alterações! Ou ainda as pessoas que dizem que acham muito bem, mas que continuam a agir como sempre agiram.

A aceitação, a interiorização e envolvências das mudanças por parte dos colaboradores deve ser um dos grandes desafios e focos da liderança, para que os resultados sejam mais eficientes e duradouros.

Tendo em conta que as pessoas são diferentes e existem diversos fatores que podem contribuir para a resistência individual, é conveniente estarmos conscientes de quais são esses fatores, para que se possa mais facilmente gerir a mudança.

A “perda de controlo”, o ”excesso de incerteza”, a “surpresa”, a “perda de posição”, a “preocupação com a competência futura”, o “acréscimo de trabalho”, os “ressentimentos antigos”, entre muitos outros fatores, podem ser condicionantes de um processo de mudança bem feito. Quando esses elementos condicionantes não são tidos em consideração, a mudança pode não ser efetiva e transformar-se mesmo num episódio desestabilizador.


O primeiro desafio – sair da zona de conforto

As mudanças obrigam a pessoa a sair da sua zona de conforto, e isso gera stress, de maior ou menor intensidade, dependendo da pessoa e da forma como todo o processo é conduzido. O stress é maior quando as pessoas não são envolvidas no processo de mudança, em especial quando não lhes é dada a oportunidade de terem um período de preparação. Mesmo que a mudança seja apontada como uma solução, a pessoa, por não ter acompanhado o processo passo a passo, não consegue visualizar os benefícios da mudança.

O segundo desafio – Desconhecimento

Outro fator que interfere nas mudanças é o desconhecimento. As pessoas têm um nível de conhecimento de si próprias e do que as rodeia, dessa forma sentem uma sensação de conforto e tranquilidade. Mesmo insatisfeitas, sabem movimentar-se nessa realidade. Mas quando mudam, não sabem o que as espera ou se o cenário futuro será melhor ou pior do que o existente. O desconhecimento gera, na maioria das situações, uma grande resistência.

Para que estas incertezas sejam reduzidas, a melhor forma de o fazer é fornecer o máximo de informação referente ao processo. Às vezes, o excesso de informação também é assustador, mas se a transmissão da informação for faseada, a sua absorção torna-se facilitada. Começa a ser desenvolvido um processo de confiança e começa a existir a visualização de um cenário provável.


O terceiro desafio – Más experiências

Por último, o que leva as pessoas a resistir são processos de mudança vividos anteriormente e que não foram bem-sucedidos. Às vezes, para que as pessoas avancem sem resistência, é necessário perceber as vivências passadas que foram mal sucedidas, eliminando eventuais fantasmas construídos no passado que possam estar ainda presentes.
 
Resumindo, todos nós passamos por processos de resistência à mudança. Perante essas situações, a racionalização torna-se difícil e surgem processos emotivos que dominam as atitudes. Se forem analisadas todas as envolventes do processo e as atitudes tomadas tiverem em consideração cada situação e os seus intervenientes, o resultado será muito mais facilitado e o sucesso da mudança será uma realidade.
 

 
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