O poder do sorriso

O autor Daniel Goleman conta num dos seus livros a seguinte história, passada durante a 2ª Guerra do Golfo:

“Um pelotão de soldados americanos dirigiu-se a uma mesquita para falar com o religioso local. À medida que se dirigiam à mesquita os moradores da povoação, imaginado que os soldados iriam prender o seu líder religioso, começaram a rodear o pelotão de forma ameaçadora, com “olhares ferozes”, insultos e cara de poucos amigos.  

O capitão do pelotão americano prevendo que as coisas poderiam tomar um rumo perigoso adota a seguinte estratégia, dizendo aos seus soldados:

“Ajoelhem-se imediatamente!” – no que os soldados colocaram um joelho no chão.

De seguida disse:

“Apontem as armas para o chão!”

E por fim:

E agora….SORRIAM!”

À medida que um sorriso se esboçava nas faces dos soldados americanos a atitude das pessoas à volta começou a mudar. As que estavam mais próximas dos soldados vendo o seu sorriso no rosto começaram elas próprias a sorrir também. Em poucos momentos o ambiente de tensão tinha acalmado, a população dispersou e o capitão americano foi falar com o líder religioso. “

Até em tempos de guerra o sorriso tem poder. É sobre a importância do sorriso que lhe quero falar hoje.

Se frequentar uma formação na área das vendas, atendimento ao cliente, programação neurolinguística ou comunicação não-verbal é provável que o assunto “a importância de sorrir” seja abordado, e não será por acaso.

O nosso sorriso tem poder. Não o sorriso amarelo e forçado ou o "sorrisinho" mas o sorriso com vontade, o sorriso franco que é o nosso cartão-de-visita, gera empatia, torna-nos aos olhos (e ao coração) dos outros mais afáveis, mais abertos, mais disponíveis, enfim mais felizes. Sorrir é o sinal da felicidade e transmite uma sensação de boa intenção, estimula pensamentos positivos e convida os outros a sorrirem connosco, nem que seja por uns momentos.

Por outro lado estudos científicos demonstraram que mesmo que não se esteja num estado particular de felicidade ou com vontade de sorrir, o ato de sorrir e todas as interações musculares e fisiológicas associados ao mesmo contribuem para a libertação de químicos no organismo, como a serotonina ou a endorfina, que contribuem para uma sensação de acalmia e bem estar geral, reduzindo o stress.

Ou seja é como se o nosso cérebro “visse” o ato de sorrir independente de se estar feliz ou não como um sorriso genuíno transmitindo dessa forma todas as sensações de prazer que sentimos quando sorrimos genuinamente ou seja quando estamos felizes. Por isso sorrir é sempre uma excelente ideia nem que seja para nos sentirmos um pouco melhores.

Se o comportamento gera comportamento o meu sorriso gera um sorriso. Uma expressão carrancuda gera uma expressão carrancuda. Sorria para os seus clientes, sorria para o mundo e, principalmente, sorria para si próprio.

Por fim deixe-me partilhar consigo uma frase do imperador romano e filósofo estóico Marco Aurélio:

“A morte sorri-nos a todos. Nós só temos de lhe retribuir o sorriso.”

Eu reformulo: A vida sorri-nos a todos. Nós só temos de lhe retribuir o sorriso.

Bons sorrisos :)
Partilhar

Subscreva a nossa newsletter!

Utilizamos cookies próprios e de terceiros para lhe oferecer uma melhor experiência e serviço. Para saber que cookies usamos e como os desativar, leia a política de cookies.
Ao ignorar ou fechar esta mensagem, e exceto se tiver desativado as cookies, está a concordar com o seu uso neste dispositivo.