Qual é a sua obra-prima?

Poucas pessoas se podem gabar da autoria de obras-primas como o escultor, pintor e poeta renascentista Miguel Ângelo, considerado um dos maiores génios artísticos da história da Humanidade, e autor de obras como a Pietà, a escultura de David, o teto da Capela Sistina ou a cúpula da Basílica de São Pedro no Vaticano.

É ainda considerada da sua autoria uma frase muito conhecida que diz o seguinte:

“Antes de começar o meu trabalho a escultura já está completa e existente dentro do bloco de mármore. 

Já está lá e eu apenas tenho que retirar o material desnecessário para que a obra apareça.”

Queremos convidá-lo a refletir uns momentos sobre o poder e a beleza desta frase.

Não seria a nossa vida e as nossas relações com as outras pessoas muito mais interessantes e gratificantes se tivéssemos a capacidade de olhar cada pessoa para além da sua aparência, para além do aspeto exterior do seu “bloco de mármore”?

Cada vez que falamos com alguém, no relacionamento com cada ser humano que conhecemos ao longo da vida, olhar o outro com o espírito do Miguel Ângelo é reconhecer que para além de todas as diferenças que possam haver cada um tem dentro de si uma obra-prima a ser descoberta e o potencial para ir mais longe e ser cada vez melhor.

Para além disso nessa obra-prima que vamos descobrindo desenvolvemos a capacidade de nos esculpirmos a nós mesmos, retirando o “material desnecessário” que nos impede de atingir o nosso verdadeiro potencial, como por exemplo:

- as crenças limitadoras
- o medo de errar
- a procrastinação
- a resistência à mudança
- o que o outros pensam de nós
- o pensamento negativo 

Se tem como desafio atingir um determinado nível de crescimento pessoal ou profissional, quer seja adquirir uma competência, mudar de emprego, ser um melhor comunicador, iniciar um negócio, desenvolver a sua capacidade de gerir uma equipa, assumir um cargo de liderança, a sugestão é que não se foque apenas naquilo que lhe faz falta (mais tempo, mais dinheiro, mais conhecimento, mais treino…) mas que também se faça a seguinte questão: o que é que eu tenho que já não me serve para o que quero atingir hoje?

Por isso concluímos deixando-lhe o seguinte desafio, o de refletir sobre o seu “bloco de mármore” pessoal e decidir qual é o “material” que já não lhe serve, as formas de pensar que já não estão alinhadas pelos seus objetivos, as dúvidas que pretende deixar para trás, os medos que vai abandonar.

Afinal de contas, é essa a sua obra-prima – a melhor versão de si mesmo. 
Partilhar

Subscreva a nossa newsletter!

Utilizamos cookies próprios e de terceiros para lhe oferecer uma melhor experiência e serviço. Para saber que cookies usamos e como os desativar, leia a política de cookies.
Ao ignorar ou fechar esta mensagem, e exceto se tiver desativado as cookies, está a concordar com o seu uso neste dispositivo.