7 passos para aumentar a minha lista de clientes

Os Jogos Olímpicos de Tóquio, que tanto encantam o mundo pelo seu propósito para além da competição, podem também ser analisados como uma metáfora do mundo dos negócios e, principalmente, de como cativar clientes.

Nesta edição dos Jogos, a delegação portuguesa participou com mais de 80 atletas em 16 modalidades e, todos dedicaram muitas horas e esforços nos treinos e preparações.

Esses grandes atletas têm muito para nos ensinar e, neste artigo, vou apresentar 7 passos para aumentar a lista de clientes, utilizando os Jogos Olímpicos como exemplo.



Sua majestade, o cliente

Os clientes são a razão de uma empresa existir. Esse é um preceito que nenhuma nova tecnologia conseguiu mudar. Mudam-se processos, inovam-se produtos, porém, sempre com o objetivo de encantar os clientes.

E aqui está a primeira similaridade entre os atletas de alta performance e os gestores e colaboradores: o propósito.  O atleta luta para ganhar a medalha de ouro ou se classificar para a final, assim, como os profissionais que criam inovações e produtos, ambos usam um propósito para fundamentar as suas ações e atingir os seus objetivos.

Para as empresas, em geral, esse propósito é cativar clientes e, com isso, ser uma grande referência no seu mercado de atuação.

A segunda semelhança entre eles é manter o foco. Contudo, poucos se dão conta que para o atleta manter o foco é preciso ter um bom planeamento, que estabeleça prioridades e metas.

Como a equipa olímpica de tiro com arco, antes de soltar a flecha é preciso avaliar a distância, a tensão do arco e a força que deverá colocar para alcançar a meta final, que é o alvo de 122 centímetros de diâmetro. Da mesma forma, colaboradores e gestores precisam desenvolver o planeamento, para terem claros os objetivos e alcançarem as metas propostas pela empresa.



Alcançando a alta performance

Atletas de alta performance não nascem prontos. Para isso, precisam de disciplina para treinar, medir desempenho, avaliar os dados obtidos e ajustar o que for preciso.

Aqui, a semelhança torna-se mais evidente. Uma empresa que deseja aumentar a sua lista de clientes e, ainda, cativar esses clientes a ponto de conquistar uma fidelização cada vez maior, precisa também de disciplina para treinar as suas equipas constantemente com foco nos clientes.

E mais, as ações precisam de ser avaliadas pelos gestores, seja por meio de resultados de vendas, feedback dos clientes ou outro parâmetro. E ao avaliar os dados obtidos, procurar soluções e ajustes necessários.

Grandes atletas também estão sempre a analisar onde podem melhorar, mesmo depois de conquistar uma ou várias medalhas de ouro. O nadador Michael Phelps, detentor de trinta e sete recordes mundiais e o recorde do número de medalhas de ouro – foram oito - olímpicas numa única edição, é um exemplo disso, pois sempre dizia “eu ainda posso melhorar”.

Empresas, gestores e equipas devem perseguir essa melhoria contínua com a mesma voracidade dos atletas olímpicos, pois, toda a melhoria, por menor que pareça, vai repercutir na satisfação dos clientes.

O passo número 5 de nossa lista de semelhanças vem do exemplo de outro gigante do desporto olímpico, o jamaicano Usain Bolt, que sempre esteve a ensinar: “A diferença entre o impossível e o possível está na determinação, na vontade de querer fazer diferente”.

E fazer diferente é fazer a diferença para os clientes, seja no atendimento cordial e informativo, nas facilidades de uso criadas por um projeto de UX – user experience, enfim, aquele “a mais” que o cliente nunca está a esperar e, por isso, o surpreende positivamente, podendo converter-se em “embaixador da sua marca, produto ou serviço”.

Em sexto lugar, a lição dos grandes atletas alerta-nos para os riscos e isso, todo empreendedor sabe bem do que se trata. E, correr riscos, seja com um novo produto para conquistar novos clientes, um investimento em máquinas e equipamentos ou a abertura de uma filial no estrangeiro, deve ser medido e calculado, porém, sem deixar o medo paralisar a atividade.

E aqui, como os atletas que vão ao limite das suas forças para alcançar a medalha de ouro, mesmo que isso possa implicar uma lesão, eles avançam e, ainda que não consigam, esses atletas (e os empreendedores devem fazer o mesmo) entendem que um fracasso é parte do processo, nunca o fim da jornada.

Nos meus trabalhos de coaching com líderes, equipas ou colaboradores, pretendo sempre destacar essa questão de que os
erros fazem parte do processo e são ótimas ferramentas para desencadear mudanças e melhorias.

Finalmente, o item 7 da nossa lista é aclamado por todos os atletas, mesmo aqueles que disputam desportos individuais, como ténis; é o trabalho em equipa. Todo o atleta ao subir ao pódio sabe que só está nessa posição porque toda a sua equipa – coach, fisioterapeuta, nutricionista e até assessor de imprensa – trabalhou imenso para alcançar o objetivo final.

Nas empresas ocorre o mesmo. Trabalhar em equipa é uma habilidade indispensável aos vencedores! Se todos os colaboradores, departamentos, equipas trabalharem com afinco com o objetivo de cativar os clientes, de encantar cada pessoa que entrar em contato com o seu produto ou serviço, certamente essa empresa chegará no ponto mais alto do pódio e receberá os louros da vitória e os aplausos de todos os seus clientes.

E, depois desses 7 passos para aumentar a lista de clientes usando os Jogos Olímpicos como inspiração, deixo aqui uma frase de um mestre do Marketing para inspirar os atletas de todas as nações durante os Jogos de Tóquio:
 “O mais importante é perceber para onde os clientes estão a ir e chegar lá primeiro”, Philip Kotler
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