
A flexibilidade da liderança
Quando observo as transformações que o mundo está a atravessar há alguns anos, fico a pensar naquelas competências tão citadas nos manuais de liderança e, uma delas está a ser mais exigida atualmente: a flexibilidade.
Mesmo que novas competências passem a ser necessárias, um líder com capacidade de adaptação às mudanças, que procura novas respostas ou abordagens diante de novas circunstâncias, será cada vez mais valorizado.
Novas gerações e questões no mercado de trabalho
Como se não bastassem as transformações exigidas pela crise sanitária mundial e os avanços tecnológicos, o líder ainda enfrenta um confronto de gerações e várias temáticas exigidas por diferentes públicos.
Temos questões como a diversidade étnica e social, a equiparação de cargos e salários entre mulheres e homens, as boas práticas ambientais, a incerteza da retomada da economia, entre tantas outras que tornam o mundo empresarial mais complexo e instável.
Líderes autoritários não encontram mais espaço diante de tantas e novas variáveis que atuam no universo corporativo atual. Hoje, qualquer tentativa de autocracia vai comprometer, mais cedo ou mais tarde, a harmonia das equipas e os resultados finais de uma empresa.
O comportamento do líder flexível
O escritor e palestrante dos EUA, Daniel Goleman, escreveu na sua obra “Liderança: A inteligência emocional na formação do líder de sucesso” sobre a formação do líder, seis estilos de liderança, baseados sempre no uso da Inteligência Emocional para envolver a sua equipa e alcançar metas.
Goleman afirma que não existe um modelo melhor, tampouco ideal de liderança. Que o líder deve adotar um estilo que seja adaptável às situações e à empresa onde atua. Desta forma, ele deve ser ora mais enérgico, ora mais democrático conforme a urgência ou característica do momento. Ou seja, a flexibilidade da liderança está diretamente relacionada ao momento.
Por isso, os melhores líderes serão aqueles que conseguem atuar com flexibilidade, modificando o seu estilo ou abordagem de liderança em resposta a circunstâncias incertas ou imprevisíveis.
A liderança situacional
Todas as vezes que converso sobre os estilos de liderança com os meus clientes de coaching, alerto para que estejam motivados a se reinventar e inovar a sua forma de pensar, pois devem estar atentos aos movimentos do mercado e da própria vida.
E, quando o assunto é a flexibilidade da liderança, estou sempre a destacar as características da liderança situacional. Esta teoria foi desenvolvida por Paul Hersey e Ken Blanchard, no final da década de 1960, quando o mundo passava por profundas transformações de comportamento e rutura com modelos antigos.
A Liderança Situacional ensina que o líder é aquele que consegue adaptar o seu comportamento a diferentes situações e respondê-las com objetividade e assertividade. E isso implica, ainda, entender o nível de desenvolvimento técnico e maturidade profissional da sua equipa.
Hersey e Blanchard dividiram essa liderança em quatro grupos: direção, orientação, apoio e autonomia.
Nesses quatro grupos, os líderes procuram adaptar-se às características da equipa, tornando-as mais produtivas, engajadas e focadas nos objetivos. Ao mesmo tempo em que sabem até que ponto deve ser flexíveis e quando devem ser exigentes.
Exercitar a flexibilidade
Os líderes flexíveis são capazes de atrair as pessoas para a conversa e garantir que todos tenham a oportunidade de compartilhar os seus pontos de vista.
É um comportamento altamente produtivo, mas não é adquirido de uma hora para outra, exige postura e disciplina do líder para exercitar e manter-se em constante evolução.
Aqui estão 10 sugestões para o líder aumentar o nível de flexibilidade da liderança:
Mesmo que novas competências passem a ser necessárias, um líder com capacidade de adaptação às mudanças, que procura novas respostas ou abordagens diante de novas circunstâncias, será cada vez mais valorizado.
Novas gerações e questões no mercado de trabalho
Como se não bastassem as transformações exigidas pela crise sanitária mundial e os avanços tecnológicos, o líder ainda enfrenta um confronto de gerações e várias temáticas exigidas por diferentes públicos.
Temos questões como a diversidade étnica e social, a equiparação de cargos e salários entre mulheres e homens, as boas práticas ambientais, a incerteza da retomada da economia, entre tantas outras que tornam o mundo empresarial mais complexo e instável.
Líderes autoritários não encontram mais espaço diante de tantas e novas variáveis que atuam no universo corporativo atual. Hoje, qualquer tentativa de autocracia vai comprometer, mais cedo ou mais tarde, a harmonia das equipas e os resultados finais de uma empresa.
O comportamento do líder flexível
O escritor e palestrante dos EUA, Daniel Goleman, escreveu na sua obra “Liderança: A inteligência emocional na formação do líder de sucesso” sobre a formação do líder, seis estilos de liderança, baseados sempre no uso da Inteligência Emocional para envolver a sua equipa e alcançar metas.
Goleman afirma que não existe um modelo melhor, tampouco ideal de liderança. Que o líder deve adotar um estilo que seja adaptável às situações e à empresa onde atua. Desta forma, ele deve ser ora mais enérgico, ora mais democrático conforme a urgência ou característica do momento. Ou seja, a flexibilidade da liderança está diretamente relacionada ao momento.
Por isso, os melhores líderes serão aqueles que conseguem atuar com flexibilidade, modificando o seu estilo ou abordagem de liderança em resposta a circunstâncias incertas ou imprevisíveis.
A liderança situacional
Todas as vezes que converso sobre os estilos de liderança com os meus clientes de coaching, alerto para que estejam motivados a se reinventar e inovar a sua forma de pensar, pois devem estar atentos aos movimentos do mercado e da própria vida.
E, quando o assunto é a flexibilidade da liderança, estou sempre a destacar as características da liderança situacional. Esta teoria foi desenvolvida por Paul Hersey e Ken Blanchard, no final da década de 1960, quando o mundo passava por profundas transformações de comportamento e rutura com modelos antigos.
A Liderança Situacional ensina que o líder é aquele que consegue adaptar o seu comportamento a diferentes situações e respondê-las com objetividade e assertividade. E isso implica, ainda, entender o nível de desenvolvimento técnico e maturidade profissional da sua equipa.
Hersey e Blanchard dividiram essa liderança em quatro grupos: direção, orientação, apoio e autonomia.
Nesses quatro grupos, os líderes procuram adaptar-se às características da equipa, tornando-as mais produtivas, engajadas e focadas nos objetivos. Ao mesmo tempo em que sabem até que ponto deve ser flexíveis e quando devem ser exigentes.
Exercitar a flexibilidade
Os líderes flexíveis são capazes de atrair as pessoas para a conversa e garantir que todos tenham a oportunidade de compartilhar os seus pontos de vista.
É um comportamento altamente produtivo, mas não é adquirido de uma hora para outra, exige postura e disciplina do líder para exercitar e manter-se em constante evolução.
Aqui estão 10 sugestões para o líder aumentar o nível de flexibilidade da liderança:
- Diagnosticar antes de responder – O líder deve reservar um tempo para examinar a tarefa, as necessidades da situação e as capacidades das pessoas envolvidas. Em seguida, escolha a melhor forma de responder a cada um.
- Analisar o tempo - Durante a jornada de trabalho, avaliar a abordagem de como está a liderar a sua equipa. Uma pergunta básica para isso é: “acreditas que está a usar bem o seu tempo e que as pessoas estão comprometidas com a sua missão?”. Se a resposta for “não”, pare e faça alguns ajustes nos seus métodos.
- Planear com antecedência – Separar um tempo na agenda diária para criar o seu plano e compartilhar a sua visão com a equipa. Avaliar as possibilidades de melhorias, na hipótese das pessoas do grupo assumirem maior responsabilidade e, em seguida, ajudá-las a definir metas específicas relacionadas às áreas de contribuição.
- Esclarecer as expectativas – Reveja as expectativas periodicamente com os membros da equipa. Ter sempre clareza sobre o que esperar deles, em termos de desempenho e comportamento e perguntar periodicamente o que eles precisam do líder.
- Selecionar as melhores pessoas – Construir sempre uma equipa de indivíduos talentosos que sejam proativos e confiáveis. Compreender os seus conhecimentos, habilidades e talentos e, em seguida, colocar esses ativos para funcionar.
- Pedir feedback – Perguntar aos membros da equipa se eles acham que os seus talentos e habilidades estão a ser bem utilizados e o que pode ser feito de forma diferente para capacitá-los a ter o máximo de desempenho.
- Construir aliados dentro da empresa – Identificar outros profissionais na empresa que são afetados pelo trabalho da equipa e construir relacionamentos para entendê-los e apoiá-los.
- Desenvolver habilidades de facilitador - Desenvolver habilidade para gerir crises e conflitos. Aprender como prender a atenção dos colaboradores nos tópicos principais do conflito e conduzi-los a um acordo conjunto e satisfatório.
- Gerir o tempo com eficácia – Antecipar cenários prováveis e realizar projetos de forma antecipada. Esta é uma forma do líder e equipa aprenderem e experimentarem a procura de soluções em conjunto.
- Ajudar os outros a definir metas eficazes – É importante ter a certeza de que as metas individuais de cada elemento da equipa estão a apoiar a visão geral. As metas devem atender um prazo específico, ser mensuráveis e realistas.
Para encerrar este artigo, deixo uma reflexão para empreendedores, líderes, gestores e pessoas das equipas: A capacidade de um profissional de ser flexível está, principalmente, relacionada às relações pessoais que ele mantém com as pessoas.