A hora de mudar e de ser feliz
Felicidade, viver os sonhos, mudar de emprego, morar noutro país; é muito comum ouvirmos e até pensarmos nestas frases. Contudo, para realizá-las é preciso começar um processo de mudanças.
E a palavra mudança assusta muita gente, causando paralisia, temores e indefinições, consequentemente, o resultado é a procrastinação e a vida segue da mesma maneira que sempre foi.
E a pessoa continua a sentir-se incompleta e, muitas vezes, infeliz com tudo que a cerca ou com o que realiza.
A felicidade
“Se tiver que tentar ser feliz, nunca será feliz”. Esta frase já foi – e ainda é – repetida incansavelmente durante as minhas palestras e programas de Coaching.
Vou explicar melhor: a felicidade é uma emoção e, por esta razão, não é algo que alguém obtém ou encontra, ela habita a pessoa e é resultado de um conjunto de experiências, muito pessoais, é bom destacar.
Portanto, não devemos acreditar em fórmulas mágicas que vendem a felicidade, algo como “Compre isto e seja feliz” ou “Aprende aquilo e será feliz”. Repito, a felicidade habita na pessoa e, como todos os sentimentos, ela flui do interior da pessoa para o exterior.
E felicidade é diferente de prazer. Um carro, uma viagem, uma comida deliciosa e tantas outras coisas são formas de prazer. O prazer não é a causa da felicidade, é apenas uma forma momentânea de alegria ou satisfação.
Uma frase atribuída ao escritor Albert Camus, resume bem esta situação: “Nunca serás feliz se continuares a procurar a razão da felicidade. E nunca viverás se estiveres a procurar o sentido da vida”.
A felicidade ocorre quando vivemos o nosso eu ideal, ou seja, ela ocorre quando decidimos procurar e viver o que está em nós, a nossa essência.
A procura pela essência
É exatamente esta procura pela essência que move as pessoas às mudanças. E é pela mesma razão, a procura da essência, que o processo de mudanças causa tantos temores e inseguranças.
Mas porque é tão difícil mudar? A primeira resposta pode ser dada pela Neurociência, que ensina que os nossos cérebros gostam de hábito e rotina mas desenvolver novos hábitos exige esforços e uma “reprogramação” quase total.
Muitas vezes, o medo de mudar e a incerteza do futuro, podem barrar importantes etapas de crescimento e prosperidade, tanto no campo pessoal, quanto no profissional.
Porém, a inatividade ou a resistência à transformação podem gerar comportamentos prejudiciais, não só à carreira profissional, como também à saúde física e mental.
Como o coaching pode auxiliar
Um programa de Coaching é bastante indicado nos momentos de transição. Por ter uma abordagem sistémica, ou seja, entende que o todo é sempre maior do que as partes, ele propõe a visão mais abrangente do todo e de forma interativa.
Desta forma, vai tratar cada pessoa e o seu processo de mudança, de forma individual, sem fórmulas prontas, de forma a procurar o método mais eficaz e que traz melhores e duradouros resultados no contexto em que o coachee (o cliente do coach) está inserido.
Neste processo o coach utiliza as crenças, valores e toda a carga de experiências do cliente para caminharem lado a lado na procura de mudanças e, sempre aspirando o objetivo principal definido pelo cliente.
No decorrer do programa de Coaching, o coachee está a desenvolver as suas potencialidades, a tornar mais claro os comportamentos que precisa de mudar e quais são as suas motivações internas.
E, assim, vai descobrir que todos os recursos estão dentro de si. Que ele é o principal agente do próprio processo de mudanças.
Mudar hoje
As experimentações e ajustes de rotas são comuns durante o programa de Coaching, uma vez que não existem fórmulas prontas.
É importante que a pessoa esteja aberta às mudanças e que reduza a carga de críticas a si mesma e continue a sua procura.
Uma forma, até divertida, de manter a motivação é fazer a pergunta logo ao despertar pela manhã: “O que consigo mudar hoje?”. Esta é uma forma de trocar a postura de “empurrar o dia com a barriga” e assumir que pode aproveitar toda a potencialidade dos acontecimentos do seu dia.
Basta lembrar-se que todos temos 86.400 segundos por dia, o que não é pouco, e há muito a ser feito por nós mesmos e pelos outros.
Finalizo deixando o ensinamento milenar de Lao Tzu (571 a.C. - 531 a.C.), da China antiga:
E a palavra mudança assusta muita gente, causando paralisia, temores e indefinições, consequentemente, o resultado é a procrastinação e a vida segue da mesma maneira que sempre foi.
E a pessoa continua a sentir-se incompleta e, muitas vezes, infeliz com tudo que a cerca ou com o que realiza.
A felicidade
“Se tiver que tentar ser feliz, nunca será feliz”. Esta frase já foi – e ainda é – repetida incansavelmente durante as minhas palestras e programas de Coaching.
Vou explicar melhor: a felicidade é uma emoção e, por esta razão, não é algo que alguém obtém ou encontra, ela habita a pessoa e é resultado de um conjunto de experiências, muito pessoais, é bom destacar.
Portanto, não devemos acreditar em fórmulas mágicas que vendem a felicidade, algo como “Compre isto e seja feliz” ou “Aprende aquilo e será feliz”. Repito, a felicidade habita na pessoa e, como todos os sentimentos, ela flui do interior da pessoa para o exterior.
E felicidade é diferente de prazer. Um carro, uma viagem, uma comida deliciosa e tantas outras coisas são formas de prazer. O prazer não é a causa da felicidade, é apenas uma forma momentânea de alegria ou satisfação.
Uma frase atribuída ao escritor Albert Camus, resume bem esta situação: “Nunca serás feliz se continuares a procurar a razão da felicidade. E nunca viverás se estiveres a procurar o sentido da vida”.
A felicidade ocorre quando vivemos o nosso eu ideal, ou seja, ela ocorre quando decidimos procurar e viver o que está em nós, a nossa essência.
A procura pela essência
É exatamente esta procura pela essência que move as pessoas às mudanças. E é pela mesma razão, a procura da essência, que o processo de mudanças causa tantos temores e inseguranças.
Mas porque é tão difícil mudar? A primeira resposta pode ser dada pela Neurociência, que ensina que os nossos cérebros gostam de hábito e rotina mas desenvolver novos hábitos exige esforços e uma “reprogramação” quase total.
Muitas vezes, o medo de mudar e a incerteza do futuro, podem barrar importantes etapas de crescimento e prosperidade, tanto no campo pessoal, quanto no profissional.
Porém, a inatividade ou a resistência à transformação podem gerar comportamentos prejudiciais, não só à carreira profissional, como também à saúde física e mental.
Como o coaching pode auxiliar
Um programa de Coaching é bastante indicado nos momentos de transição. Por ter uma abordagem sistémica, ou seja, entende que o todo é sempre maior do que as partes, ele propõe a visão mais abrangente do todo e de forma interativa.
Desta forma, vai tratar cada pessoa e o seu processo de mudança, de forma individual, sem fórmulas prontas, de forma a procurar o método mais eficaz e que traz melhores e duradouros resultados no contexto em que o coachee (o cliente do coach) está inserido.
Neste processo o coach utiliza as crenças, valores e toda a carga de experiências do cliente para caminharem lado a lado na procura de mudanças e, sempre aspirando o objetivo principal definido pelo cliente.
No decorrer do programa de Coaching, o coachee está a desenvolver as suas potencialidades, a tornar mais claro os comportamentos que precisa de mudar e quais são as suas motivações internas.
E, assim, vai descobrir que todos os recursos estão dentro de si. Que ele é o principal agente do próprio processo de mudanças.
Mudar hoje
As experimentações e ajustes de rotas são comuns durante o programa de Coaching, uma vez que não existem fórmulas prontas.
É importante que a pessoa esteja aberta às mudanças e que reduza a carga de críticas a si mesma e continue a sua procura.
Uma forma, até divertida, de manter a motivação é fazer a pergunta logo ao despertar pela manhã: “O que consigo mudar hoje?”. Esta é uma forma de trocar a postura de “empurrar o dia com a barriga” e assumir que pode aproveitar toda a potencialidade dos acontecimentos do seu dia.
Basta lembrar-se que todos temos 86.400 segundos por dia, o que não é pouco, e há muito a ser feito por nós mesmos e pelos outros.
Finalizo deixando o ensinamento milenar de Lao Tzu (571 a.C. - 531 a.C.), da China antiga:
Se não mudar de direção, pode acabar por não chegar aonde está a ir.