Colaborador ou empreendedor

 Qual será o melhor caminho, colaborador ou empreendedor?
 
A palavra "empreendedorismo" chegou para ficar em Portugal - e em vários países do mundo, após tantas mudanças ocorridas nos últimos meses. E, muitos estão a perguntar: colaborador ou empreendedor, qual será o melhor caminho?
 
A resposta, obviamente, vai passar por vários fatores e pelo momento profissional e pessoal de cada um. Porém, é importante lembrar que foram criados muitos mitos sobre o empreendedor e estes, podem dar uma falsa visão da realidade.
 
 

O mito do empreendedor
 
Quem nunca ouviu aquelas histórias de uma pessoa triste, sem perspetivas e com inúmeros conflitos internos e que, após uma viagem, geralmente de busca espiritual, e de repente acionou a sua criatividade? Regressada a casa, com uma ideia, acabou por revolucionar o mercado, mudando a vida de todas as pessoas. E, claro, a empresa de garagem cresceu e prosperou.
 
Sabemos bem de alguns casos, mas também sabemos que não é bem assim que as coisas funcionam na vida real. Entre uma ideia genial e a prosperidade, ocorrem muitas coisas no dia a dia de um empreendedor.
 
Em geral, muitos deles gostariam que o dia tivesse mais de 24 horas, tamanha é a quantidade de afazeres e compromissos que precisam de honrar.
 
Quando ouço certos mitos sobre empreendedores, sempre fico a lembrar da cena do homem montado no leão e as pessoas a comentar: "Como ele é corajoso! Caçando o leão com as mãos! O homem, por sua vez, está a pensar: "Que estou a fazer aqui e como vou descer deste leão?"
 
 

O empreendedor na vida real
 
O espírito empreendedor sempre existiu, tal como se vê pela quantidade de empresas centenárias pelo mundo. Uma pessoa, com muitas ideias, vontade e com capital bastante, começou um dia e prosperou através dos anos.
 
 Com o advento das startups, no Vale do Silício, nos EUA, surgiram termos e comportamentos baseados no ciclo construir-medir-aprender.
 
Porém, mesmo com notícias de startups recebendo milhões de dólares de investidores ou sendo adquiridas por grandes corporações, estudos da consultoria
Informa D&B estimam que aproximadamente 32% das startups fecham as suas portas no primeiro ano de vida e apenas 42% chegam ao quinto ano de vida empresarial.
 
A falta de financiamento para pequenas empresas tecnológicas e a falta de preparação dos gestores são as principais causas destes encerramentos precoces dos empreendimentos. Geralmente, os aspirantes a empresário possuem grande conhecimento técnico, porém, muitos não tem habilidades para gerir o negócio. E, em pouco tempo, descobrem que as atividades técnicas podem ser delegadas, mas as tarefas de gestão é que criam valor para a continuidade do empreendimento.
 
É nesta altura que o empreendedor descobre que a gestão é muito menos empolgante (e mais preocupante) que as atividades técnicas, que ele tanto gostava, quando escolheu a profissão ou quando estava empregado.
 
 

O colaborador empreendedor
 
O sonho de empreender pode começar a desmoronar com a falta de capital ou preparação para a gestão, porém, em muitas empresas é possível colocar toda o ímpeto empreendedor para alavancar uma carreira.
 
O colaborador empreendedor, que está sendo denominado de intraempreendedor, é aquele que busca a visão do negócio como um todo e vai além das suas atribuições, para encontrar ideias e soluções inovadoras.
 
Aqui, o ciclo construir-medir-aprender das startups, é utilizado pelo colaborador para desenvolver as suas atividades e obter melhores resultados para a equipa, empresa e para si.
 
Para o consultor Eric Ries, autor do best-seller "
O estilo startup", é preciso ultrapassar os conceitos de produto mínimo viável, foco no cliente e do ciclo construir-medir-aprender – e ir além: manter vivo o espírito empreendedor.
 
A empresa, ao estimular esse comportamento empreendedor entre os seus colaboradores, está a proporcionar o desenvolvimento de mudanças - de métodos, de processos ou de produtos, que podem significar um importante diferencial competitivo, face aos concorrentes.
 
Outras vantagens são o engajamento das equipas e a retenção de talentos. Ambientes de trabalhos que possibilitam a partilha de ideias, sem pré-julgamentos, críticas e onde as competições são saudáveis, incentivam o comportamento empreendedor, ampliam o seu employer branding.
 
É claro que, num ambiente assim, todos ganham e, o colaborador empreendedor pode "escalar ideias e aplicar soluções", como se fosse um sócio da empresa.  
 
Quando surgir a dúvida entre ser colaborador ou empreendedor, não deverá verificar-se precipitação. É necessário pensar nas próprias habilidades e, principalmente, nas limitações, procurar informações sobre o setor ou negócio, fazer contas reais de quanto é possível ganhar como colaborador e quanto será necessário investir para ganhar como empreendedor.
 
Um
programa de coaching é uma excelente oportunidade de ajustar as ideias, potencializar e desenvolver as habilidades e, a partir desse aprimoramento, encontrar a resposta mais acertada para esta dúvida.
 
Uma frase que sempre deixo para meus clientes é que o coach auxiliará o profissional a saber onde ele está atualmente e definir onde quer estar no futuro.


 “Eric Ries mostra como as empresas tradicionais podem crescer utilizando táticas típicas de startups.” — Fortune

“Toda empresa precisa deste livro para acender a chama da inovação e alimentar o fogo da mudança.” — ADAM GRANT, autor de Originais

“Os líderes visionários de todos os tipos de negócios estão a despertar para novas possibilidades que misturam o melhor da administração geral com a disciplina emergente da gestão empreendedora. Ao trabalhar com eles, percebi que o empreendedorismo tem o po­tencial de revitalizar o pensamento de gestão do século XXI. Já não é mais apenas a forma das pessoas de trabalhar num setor. É a forma das pessoas de trabalhar – ou querer trabalhar – em todos os lugares. Chamo isso de estilo startup.” — Eric Ries

Com mais de um milhão de livros vendidos, a startup enxuta tornou-se uma referência mundial ao apresentar um novo modelo de gestão em que os princípios do empreendedorismo podem ser aplicados a qualquer tipo de negócio.

Agora, em “O estilo start-up”, Eric Ries retoma pontos importantes – como o produto mínimo viável, o foco no cliente e o ciclo construir-medir-aprender – e vai mais além, a focar a atenção para a necessidade de manter vivo o espírito empreendedor, seja em multinacionais tradicionais, como GE e Toyota, em titãs da tecnologia, como Amazon e Facebook, ou em startups da nova geração, como Airbnb e Dropbox.

Este modelo propõe a substituição de estratégias antiquadas que impedem o progresso por metodologias mais modernas, que abraçam a velocidade e a incerteza típicas dos novos tempos.

Consultor em empresas de todos os tamanhos, Ries apresenta uma nova forma de trabalhar que promove crescimento sustentável e impacto de longo prazo por meio da inovação contínua. Repleto de histórias, insights e ferramentas práticas, este livro oferece um mapa para qualquer empresa que queira adotar este novo estilo organizacional projetado para aproveitar a verdadeira fonte de vantagem competitiva: a criatividade humana, promovendo a inovação e transformando-os em organizações verdadeiramente modernas, prontas para usufruir das enormes oportunidades que se apresentam na atualidade. Com vários cases de empresas em desenvolvimento sustentável, esta obra é um guia essencial para toda e qualquer organização.
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