Como quer ser visto

Deixe a sua marca por onde passar

As empresas do século XXI, principalmente as startups reafirmam constantemente que têm um propósito e é ele quem guia a trajetória, a marca e produtos.  E vocês, já têm a vossa marca pessoal?
 
Para alguns pode soar estranha esta pergunta, porém, ela é muito importante para o desenvolvimento e crescimento profissional e pessoal.
 
Para se ter uma ideia, o seu posicionamento frente aos acontecimentos e relacionamentos, está relacionado com a forma como a sua imagem chega às pessoas, empresas e até aos familiares, ou seja, a sua marca!
 


A importância do posicionamento pessoal

Criar um posicionamento ou marca pessoal, não tem qualquer relação com autopromoção ou auto-divulgação. Não é este o sentido ao qual nos referimos.
 
É um processo gradual de construção da reputação e da credibilidade pessoal e, claro, profissional. Aqui, como a musculação ou corrida, exige treinos diários, exige coerência.
 
E, esta construção está diretamente ligada ao autoconhecimento, autovalorização como pessoa e com os papéis que desempenha no seu meio social: mãe, pai, cidadã, cidadão, ativista de alguma causa, entre tantas outras.
 
Sabemos que, quanto mais uma pessoa tem conhecimento de si mesma, maior é a consciência que ela adquire de suas competências, habilidades e, com isso, cada vez mais possibilidades de crescimento se abrem para ela.
 
E mais, ao desenvolver a marca pessoal, a pessoa ou profissional, deixa de tentar ser ou mostrar que é importante para todos, o tempo todo. Ela começa a posicionar-se de forma clara, sem tentar prova nada ou agredir a sua própria forma de ser.
 
 

Os passos para alcançar a sua marca pessoal
 
Todos nós sabemos que a postura, com que a pessoa enfrenta as situações, é determinante para o êxito nas suas relações pessoais e desenvolvimento profissional. É uma
questão de mindset!
 
Uma postura negativa ou pessimista, diante das situações e da forma de ver as pessoas à sua volta, acabará por ter reflexos (negativos, é claro!), no modo de agir, de falar com as pessoas e em todas as decisões da vida. E é desta forma que será visto pelo mundo à sua volta.
 
Porém, se ao contrário, temos uma visão positiva, uma palavra de incentivo, segurança nas nossas decisões, posicionamento nas questões que necessitem dele e uma palavra de incentivo, mesmo quando correções precisem de ser feitas, também será dessa forma que esta pessoa será vista pelas outras.
 
Para desenvolver esta capacidade e criar uma marca pessoal, é necessário identificar pensamentos e ações que são ou possam ser limitantes ao desenvolvimento e, trabalhar cada um deles. Outro passo é analisar as crenças e "certezas absolutas" que nos foram incutidas e que, muitas vezes, são limitantes e dificultam o crescimento.
 
Muitas vezes levamos os feedbacks como ataques pessoais e ficamos amuados, sem refletirmos conscientemente e de uma forma racional nas situações. Aproveite os feedbacks que recebe de chefes, de membros da equipa, de amigos e familiares. Esses feedbacks são matéria-prima para uma autoavaliação e oportunidade para repensar ações e posturas. Nos feedbacks que lhe forem dados, separe a parte emocional da informação, do tema que está a ser abordado, ou do racional. Em muitos casos as pessoas focam-se na parte emocional, ficando aprisionadas e não vendo para além disso a abordagem ao assunto em questão de uma forma racional. Mas o processo de aprendizagem que vai obter deste feedback, está em racionalizar o assunto e perceber o motivo que levou ao feedback e questionar-se que outras formas têm de abordar o mesmo tema.
 
Construir uma marca pessoal que impacte positivamente é preciso que ela transpareça confiança, ética profissional, similaridade entre o comportamento e o discurso (o que se fala é coerente com as ações) e, nunca esquecer de que é preciso compromisso para honrar acordos.

Estes comportamentos demonstram para a sociedade, de forma geral que a pessoa assumiu um compromisso com ela mesma e que tem um projeto de vida bastante claro.  
 
Ao desenvolver a marca pessoal, a pessoa exclui definitivamente do seu vocabulário - e comportamento - frases como "Eu serei o que precisares que eu seja", "Farei da forma que pedires". Por ter a empatia em fluxo de desenvolvimento, ela fará o que for preciso para auxiliar e amparar a sua equipa ou as demais pessoas, porém, sem abrir mão daquilo que a inspira e direciona o seu propósito.
 
E, nunca se esqueça que, comprometimento só é possível quando a paixão se encontra com a convicção e, de mãos dadas, aí encontram meios para fazer acontecer.
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