Coragem, o presente que lhe quero dar este Natal
Por vezes ouço a expressão “ainda acredita no Pai Natal” quando alguém se quer referir a uma situação que, como se costuma dizer, é boa demais para ser verdade. Mas já que estamos em época natalícia permita-me ser por momentos criança e acreditar no velhinho de barbas brancas. :)
Não sei se é das luzes de Natal, da alegria no rosto das crianças, do sentimento generalizado de renovação mas esta é uma época em que apetece mais do que nunca acreditar.
Muitas vezes ao longo deste ano, nas minhas sessões de Executive Coaching e em diversas situações da vida profissional conheci pessoas especiais, com sonhos e objetivos por cumprir e que por um motivo ou outro achavam ainda não ter as competências necessárias para atingir as suas metas. Achavam que estavam a “acreditar no Pai Natal” e que se calhar a ideia não era assim tão boa, o projeto precisava de “amadurecer” um pouco mais, a altura certa ainda estava para vir, o timing não era o melhor...
Mas ao mesmo tempo nesses momentos de dúvida e incerteza também havia uma vontade de vencer os desafios, de acreditar que era possível, de ir mais longe….e hoje olhando para trás sinto-me feliz e grata por ter presenciado junto dessas pessoas o “acreditar no Pai Natal”, a fazerem daquilo que parecia impossível, possível…Um belo presente de Natal em forma de exemplo, de dedicação e coragem.
Coragem para acreditarem em si…nas suas competências….no valor do seu projeto…
Se fosse o Pai Natal o presente que gostaria de dar às pessoas seria um pouco mais de coragem para acreditarem nos seus sonhos.
Por isso neste Natal deixe-me partilhar uma reflexão sobre a importância da coragem.
Existe uma frase de Winston Churchill que diz “a coragem é de longe a maior virtude, da qual as outras dependem”. Quando se fala de coragem esta palavra é normalmente utilizada para descrever atos de bravura, e ao refletirmos em figuras da História como Nelson Mandela, Martin Luther King ou Malala Yousafzai, estas são descritas como pessoas corajosas, cujos atos de coragem influenciaram o Mundo.
Mas o que é a coragem propriamente dita?
Coragem é a capacidade de realizar tarefas que parecem intransponíveis, que despertam dúvida, medo, receio. Por vezes pode-se pensar que é uma caraterística inata e destinada apenas aos eleitos, mas não são apenas os líderes em tempos de guerra ou os guerreiros ousados que possuem coragem.
A coragem está também nas ações do dia-a-dia, nas decisões que são tomadas e em momentos que podem mudar uma vida.
A coragem revela-se quando damos o nosso melhor, está dentro de cada um de nós, à espera de ser descoberta. Um presente que pode dar a si mesmo é deixar-se usar a sua coragem.
Nas várias conversas e partilhas que tive com as pessoas este ano constatei que os medos e as incertezas que os profissionais se deparam podem ser muitos e variados, dependendo da história de vida, da personalidade e das circunstâncias de cada um.
Já alguma vez reparou como coisas aparentemente “pequenas” e simples podem ser um grande desafio?
Para algumas pessoas pode ser falar em público, para outras permanecer positivo em momentos de desafio. Há pessoas que sentem que não têm a coragem suficiente para vender ou mudar de área profissional, outras têm dificuldade em dizer “não” ou pedir ajuda quando não sabem a resposta. São inúmeros os exemplos.
Se hoje o seu presente de Natal fosse uma grande dose de coragem e confiança extra, qual seria o medo que gostaria de vencer?
Muitas vezes não nos apercebemos dos padrões de pensamento que sabotam a coragem, e com o tempo esses padrões de pensamento tornam-se um hábito que alimentam os medos, como por exemplo a dúvida, o perfecionismo exagerado, o ato de se auto-reprimir quando as coisas correm mal, a obsessão com o que pode correr mal, o pensar em excesso, entre outros.
Quando assim é, há uma pergunta poderosa que pode fazer a si mesmo nesses momentos.
“E se eu estiver errado?”
>> E se a ideia que tem medo de implementar for, na verdade, uma grande ideia de negócio que lhe vai gerar dividendos?
>> E se dizer “não” a uma situação que já não serve os seus objetivos for o “empurrão” que faltava para se libertar do stress e da ansiedade e focar-se naquilo que realmente lhe agrega valor?
>> E se a reunião com o cliente “difícil” correr melhor do que aquilo que esperava e com isso fortalecer a sua autoconfiança?
>> E se a mudança que tem hesitado tanto em implementar na sua vida for na verdade o passo que lhe faltava para impulsionar o seu negócio e os seus índices de felicidade?
>> E se testar os seus limites e chegar à conclusão que é realmente tão bom como os outros lhe dizem que é?
E mesmo que o seu medo ainda persista e cometa um erro, existe outra pergunta poderosa que pode colocar a si mesmo?
“ E depois?”
Se não correu bem desta vez, pelo menos tentou e obteve o feedback que precisava para tentar da próxima vez. A vida é um grande desafio e nunca deixaremos de nos preocupar com alguma coisa. Mas nesse processo pode desenvolver o seu diálogo interno para ser mais positivo, focar-se na solução e, com coragem, aceitar que tem tudo aquilo que precisa para alcançar o que procura.
Receba um forte abraço e desejo-lhe um Feliz Natal! :)
Não sei se é das luzes de Natal, da alegria no rosto das crianças, do sentimento generalizado de renovação mas esta é uma época em que apetece mais do que nunca acreditar.
Muitas vezes ao longo deste ano, nas minhas sessões de Executive Coaching e em diversas situações da vida profissional conheci pessoas especiais, com sonhos e objetivos por cumprir e que por um motivo ou outro achavam ainda não ter as competências necessárias para atingir as suas metas. Achavam que estavam a “acreditar no Pai Natal” e que se calhar a ideia não era assim tão boa, o projeto precisava de “amadurecer” um pouco mais, a altura certa ainda estava para vir, o timing não era o melhor...
Mas ao mesmo tempo nesses momentos de dúvida e incerteza também havia uma vontade de vencer os desafios, de acreditar que era possível, de ir mais longe….e hoje olhando para trás sinto-me feliz e grata por ter presenciado junto dessas pessoas o “acreditar no Pai Natal”, a fazerem daquilo que parecia impossível, possível…Um belo presente de Natal em forma de exemplo, de dedicação e coragem.
Coragem para acreditarem em si…nas suas competências….no valor do seu projeto…
Se fosse o Pai Natal o presente que gostaria de dar às pessoas seria um pouco mais de coragem para acreditarem nos seus sonhos.
Por isso neste Natal deixe-me partilhar uma reflexão sobre a importância da coragem.
Existe uma frase de Winston Churchill que diz “a coragem é de longe a maior virtude, da qual as outras dependem”. Quando se fala de coragem esta palavra é normalmente utilizada para descrever atos de bravura, e ao refletirmos em figuras da História como Nelson Mandela, Martin Luther King ou Malala Yousafzai, estas são descritas como pessoas corajosas, cujos atos de coragem influenciaram o Mundo.
Mas o que é a coragem propriamente dita?
Coragem é a capacidade de realizar tarefas que parecem intransponíveis, que despertam dúvida, medo, receio. Por vezes pode-se pensar que é uma caraterística inata e destinada apenas aos eleitos, mas não são apenas os líderes em tempos de guerra ou os guerreiros ousados que possuem coragem.
A coragem está também nas ações do dia-a-dia, nas decisões que são tomadas e em momentos que podem mudar uma vida.
A coragem revela-se quando damos o nosso melhor, está dentro de cada um de nós, à espera de ser descoberta. Um presente que pode dar a si mesmo é deixar-se usar a sua coragem.
Nas várias conversas e partilhas que tive com as pessoas este ano constatei que os medos e as incertezas que os profissionais se deparam podem ser muitos e variados, dependendo da história de vida, da personalidade e das circunstâncias de cada um.
Já alguma vez reparou como coisas aparentemente “pequenas” e simples podem ser um grande desafio?
Para algumas pessoas pode ser falar em público, para outras permanecer positivo em momentos de desafio. Há pessoas que sentem que não têm a coragem suficiente para vender ou mudar de área profissional, outras têm dificuldade em dizer “não” ou pedir ajuda quando não sabem a resposta. São inúmeros os exemplos.
Se hoje o seu presente de Natal fosse uma grande dose de coragem e confiança extra, qual seria o medo que gostaria de vencer?
Muitas vezes não nos apercebemos dos padrões de pensamento que sabotam a coragem, e com o tempo esses padrões de pensamento tornam-se um hábito que alimentam os medos, como por exemplo a dúvida, o perfecionismo exagerado, o ato de se auto-reprimir quando as coisas correm mal, a obsessão com o que pode correr mal, o pensar em excesso, entre outros.
Quando assim é, há uma pergunta poderosa que pode fazer a si mesmo nesses momentos.
“E se eu estiver errado?”
>> E se a ideia que tem medo de implementar for, na verdade, uma grande ideia de negócio que lhe vai gerar dividendos?
>> E se dizer “não” a uma situação que já não serve os seus objetivos for o “empurrão” que faltava para se libertar do stress e da ansiedade e focar-se naquilo que realmente lhe agrega valor?
>> E se a reunião com o cliente “difícil” correr melhor do que aquilo que esperava e com isso fortalecer a sua autoconfiança?
>> E se a mudança que tem hesitado tanto em implementar na sua vida for na verdade o passo que lhe faltava para impulsionar o seu negócio e os seus índices de felicidade?
>> E se testar os seus limites e chegar à conclusão que é realmente tão bom como os outros lhe dizem que é?
E mesmo que o seu medo ainda persista e cometa um erro, existe outra pergunta poderosa que pode colocar a si mesmo?
“ E depois?”
Se não correu bem desta vez, pelo menos tentou e obteve o feedback que precisava para tentar da próxima vez. A vida é um grande desafio e nunca deixaremos de nos preocupar com alguma coisa. Mas nesse processo pode desenvolver o seu diálogo interno para ser mais positivo, focar-se na solução e, com coragem, aceitar que tem tudo aquilo que precisa para alcançar o que procura.
Receba um forte abraço e desejo-lhe um Feliz Natal! :)