Está a colocar a cereja em cima do bolo na sua carreira profissional?
Quando a agenda e a “linha” o permitem uma das coisas que às vezes gosto de fazer é dedicar algum tempo a fazer experiências culinárias. Em particular quando tenho os filhos por casa, festas familiares ou quando a gula me deixa fazer alguns pecados, confesso que não resisto a explorar o mundo das sobremesas.
Cá entre nós, a gula de vez em quando até é um pecado que sabe bem não é? Mas não fiquemos com água na boca porque apesar do Verão estar a acabar há que cuidar do visual. :)
Apesar do momento de descontração sou na cozinha como na vida, gosto de inovação e um bom planeamento e a propósito disso vou partilhar uma reflexão que me surgiu quando estava, veja lá, a fazer um bolo no fim-de-semana.
Já alguma vez ouviu a expressão “colocar a cereja no topo do bolo” certo?
Na vida como na culinária tudo tem o seu tempo, mas uma das coisas que às vezes verifico no contato com pessoas que procuram atingir novos patamares de sucesso e desenvolvimento profissional é quererem atingir o topo e “colocar a cereja” de uma forma muito rápida.
Atingir patamares de excelência sem planeamento é como colocar a cereja em cima de um bolo sem farinha, sem ovos e sem recheio, vai faltar-lhe a consistência.
Convido-o pois a pôr as “mãos na massa” e a refletir comigo sobre este assunto.
Em 1943 o psicólogo Abraham Maslow publicou o modelo da “hierarquia das necessidades”, onde categorizava as necessidades humanas através de uma pirâmide – pirâmide de Maslow.
A Pirâmide de Maslow é uma teoria muito utilizada em RH que nos ajuda a compreender como funciona a nossa motivação, uma vez que Maslow defendia que toda a pessoa tem a capacidade especial de se auto-desenvolver, passando por diversos “níveis” e dessa forma chegar ao topo da pirâmide, à autorrealização, à excelência, à “cereja no topo do bolo”.
Segundo a Pirâmide de Maslow existem 5 níveis de necessidades humanas por que todo o indivíduo deve passar para atingir o ápice da autorrealização.
Quais são então os 5 níveis da Pirâmide de Maslow?
A base
No nível 1, a base da pirâmide, temos as necessidades fisiológicas, que são aquelas relacionadas com a biologia do ser humano: necessidade de manter-se vivo, respirar, descansar, comer, dormir, etc.
No nível 2, as necessidades de segurança, estão relacionadas com a necessidade do ser humano sentir-se seguro: lugar para viver, emprego estável, plano de saúde, ausência de perigo, estabilidade ou conforto.
No nível 3, temos as necessidades de relações sociais, ou seja relações humanas gratificantes e harmoniosas: sentir-se parte de uma família, ser membro de um grupo, receber afeto da família ou amigos, estabelecer relações amorosas, entre outras.
Estas são as necessidades básicas, a “base” dos patamares superiores de desenvolvimento pessoal.
Convido-o agora a refletir nas seguintes questões para cada um dos níveis na sua situação profissional.
Nível 1: Necessidades fisiológicas:
- Tenho um horário de trabalho?
- Sei quais são as minhas funções de uma forma clara?
- Tenho conforto físico?
- Os meus intervalos de trabalho são respeitados?
Nível 2: Necessidades de segurança:
- O meu emprego é estável?
- Tenho uma boa renumeração?
- As minhas condições de segurança estão satisfeitas?
Nível 3: Necessidades sociais
- Mantenho boas relações profissionais?
- Dou-me bem com os meus superiores e colegas?
- Respeito e sou respeitado?
Quando pretendemos colocar a “cereja no topo do bolo” e atingir patamares de excelência e desenvolvimento pessoal e profissional é fundamental refletir se as necessidades básicas estão satisfeitas, a saúde, o equilíbrio financeiro, a estabilidade pessoal e profissional e claro cultivar relações gratificantes e que nos agregam valor, quer a nível pessoal quer profissional, são todos estes fatores fundamentais e a base que sustenta o desenvolvimento e o atingir da excelência.
A caminho da excelência
Quando as necessidades básicas estão satisfeitas, não pensamos mais nelas podendo dessa forma colocar o foco nas níveis superiores de desenvolvimento da Pirâmide de Maslow:
No nível 4 encontramos as necessidades de estima. Estas englobam o reconhecimento das nossas capacidades, quer por nós quer pelos outros, ou seja o estatuto, o prestígio, o poder, ser respeitado por si e pelos outros, a necessidade de sentir-se digno e também a auto-estima.
Tal como nos níveis anteriores, convido-o novamente a uma breve reflexão:
- Sou reconhecido pelos outros?
- Tenho sido promovido ao longo da minha carreira?
- Recebo feedback construtivo por parte dos meus superiores?
O topo do desenvolvimento
E por fim no topo da Pirâmide de Maslow temos o nível da autorrealização, que incluem a excelência pessoal e profissional e a realização plena do potencial pessoal e também a transcendência. Neste nível a pessoa atinge o ápice do seu desenvolvimento, torna-se aquilo que pode ser, faz o que gosta e consegue atingir os seus objetivo prioritários. Incluem também a autonomia e a independência.
- Tenho autonomia e independência na minha carreira?
- Sou plenamente realizado e faço aquilo que gosto e me agrega valor?
- Trabalho no máximo do meu potencial com picos de excelência?
Concluindo acredito que é essencial trabalharmos todos os dias com vontade e determinação para atingir a excelência mas para isso é fundamental atender em primeiro lugar às necessidades que muitas vezes nos esquecemos mas são essenciais no caminho do desenvolvimento pessoal e da automotivação, tal como é refletido pela Pirâmide de Maslow: bem estar físico e emocional, saúde, relações gratificantes para depois se motivar a atingir novos patamares de desenvolvimento na carreira profissional.
Mais do que levar a Pirâmide de Maslow à letra como um percurso de 5 passos o mais importante é identificar em qual ponto da sua carreira se encontra e estabelecer um plano de ação para atingir novos patamares de desenvolvimento.
Quais são as suas necessidades? Como se sente neste momento? O que pretende atingir?
Espero ter-lhe “adoçado” a mente com este artigo. Agora deixo-lhe a pergunta: vai meter a mão na massa e “colocar a cereja no topo do bolo”?
Cá entre nós, a gula de vez em quando até é um pecado que sabe bem não é? Mas não fiquemos com água na boca porque apesar do Verão estar a acabar há que cuidar do visual. :)
Apesar do momento de descontração sou na cozinha como na vida, gosto de inovação e um bom planeamento e a propósito disso vou partilhar uma reflexão que me surgiu quando estava, veja lá, a fazer um bolo no fim-de-semana.
Já alguma vez ouviu a expressão “colocar a cereja no topo do bolo” certo?
Na vida como na culinária tudo tem o seu tempo, mas uma das coisas que às vezes verifico no contato com pessoas que procuram atingir novos patamares de sucesso e desenvolvimento profissional é quererem atingir o topo e “colocar a cereja” de uma forma muito rápida.
Atingir patamares de excelência sem planeamento é como colocar a cereja em cima de um bolo sem farinha, sem ovos e sem recheio, vai faltar-lhe a consistência.
Convido-o pois a pôr as “mãos na massa” e a refletir comigo sobre este assunto.
Em 1943 o psicólogo Abraham Maslow publicou o modelo da “hierarquia das necessidades”, onde categorizava as necessidades humanas através de uma pirâmide – pirâmide de Maslow.
A Pirâmide de Maslow é uma teoria muito utilizada em RH que nos ajuda a compreender como funciona a nossa motivação, uma vez que Maslow defendia que toda a pessoa tem a capacidade especial de se auto-desenvolver, passando por diversos “níveis” e dessa forma chegar ao topo da pirâmide, à autorrealização, à excelência, à “cereja no topo do bolo”.
Segundo a Pirâmide de Maslow existem 5 níveis de necessidades humanas por que todo o indivíduo deve passar para atingir o ápice da autorrealização.
Quais são então os 5 níveis da Pirâmide de Maslow?
A base
No nível 1, a base da pirâmide, temos as necessidades fisiológicas, que são aquelas relacionadas com a biologia do ser humano: necessidade de manter-se vivo, respirar, descansar, comer, dormir, etc.
No nível 2, as necessidades de segurança, estão relacionadas com a necessidade do ser humano sentir-se seguro: lugar para viver, emprego estável, plano de saúde, ausência de perigo, estabilidade ou conforto.
No nível 3, temos as necessidades de relações sociais, ou seja relações humanas gratificantes e harmoniosas: sentir-se parte de uma família, ser membro de um grupo, receber afeto da família ou amigos, estabelecer relações amorosas, entre outras.
Estas são as necessidades básicas, a “base” dos patamares superiores de desenvolvimento pessoal.
Convido-o agora a refletir nas seguintes questões para cada um dos níveis na sua situação profissional.
Nível 1: Necessidades fisiológicas:
- Tenho um horário de trabalho?
- Sei quais são as minhas funções de uma forma clara?
- Tenho conforto físico?
- Os meus intervalos de trabalho são respeitados?
Nível 2: Necessidades de segurança:
- O meu emprego é estável?
- Tenho uma boa renumeração?
- As minhas condições de segurança estão satisfeitas?
Nível 3: Necessidades sociais
- Mantenho boas relações profissionais?
- Dou-me bem com os meus superiores e colegas?
- Respeito e sou respeitado?
Quando pretendemos colocar a “cereja no topo do bolo” e atingir patamares de excelência e desenvolvimento pessoal e profissional é fundamental refletir se as necessidades básicas estão satisfeitas, a saúde, o equilíbrio financeiro, a estabilidade pessoal e profissional e claro cultivar relações gratificantes e que nos agregam valor, quer a nível pessoal quer profissional, são todos estes fatores fundamentais e a base que sustenta o desenvolvimento e o atingir da excelência.
A caminho da excelência
Quando as necessidades básicas estão satisfeitas, não pensamos mais nelas podendo dessa forma colocar o foco nas níveis superiores de desenvolvimento da Pirâmide de Maslow:
No nível 4 encontramos as necessidades de estima. Estas englobam o reconhecimento das nossas capacidades, quer por nós quer pelos outros, ou seja o estatuto, o prestígio, o poder, ser respeitado por si e pelos outros, a necessidade de sentir-se digno e também a auto-estima.
Tal como nos níveis anteriores, convido-o novamente a uma breve reflexão:
- Sou reconhecido pelos outros?
- Tenho sido promovido ao longo da minha carreira?
- Recebo feedback construtivo por parte dos meus superiores?
O topo do desenvolvimento
E por fim no topo da Pirâmide de Maslow temos o nível da autorrealização, que incluem a excelência pessoal e profissional e a realização plena do potencial pessoal e também a transcendência. Neste nível a pessoa atinge o ápice do seu desenvolvimento, torna-se aquilo que pode ser, faz o que gosta e consegue atingir os seus objetivo prioritários. Incluem também a autonomia e a independência.
- Tenho autonomia e independência na minha carreira?
- Sou plenamente realizado e faço aquilo que gosto e me agrega valor?
- Trabalho no máximo do meu potencial com picos de excelência?
Concluindo acredito que é essencial trabalharmos todos os dias com vontade e determinação para atingir a excelência mas para isso é fundamental atender em primeiro lugar às necessidades que muitas vezes nos esquecemos mas são essenciais no caminho do desenvolvimento pessoal e da automotivação, tal como é refletido pela Pirâmide de Maslow: bem estar físico e emocional, saúde, relações gratificantes para depois se motivar a atingir novos patamares de desenvolvimento na carreira profissional.
Mais do que levar a Pirâmide de Maslow à letra como um percurso de 5 passos o mais importante é identificar em qual ponto da sua carreira se encontra e estabelecer um plano de ação para atingir novos patamares de desenvolvimento.
Quais são as suas necessidades? Como se sente neste momento? O que pretende atingir?
Espero ter-lhe “adoçado” a mente com este artigo. Agora deixo-lhe a pergunta: vai meter a mão na massa e “colocar a cereja no topo do bolo”?