Está a construir relações ganha-ganha na sua empresa?

Nos dias de hoje, e provavelmente desde sempre, existem Seres Humanos que seguem “à letra” a filosofia darwinista, partindo do princípio que a sua “sobrevivência” é garantida através de uma relação de competição com os outros para atingir objetivos.

Apesar de algum nível de competição ser necessária quando essa atitude é levada ao exagero pode resultar em individualismo desenfreado, uma atitude predatória “alguém tem de perder para eu ganhar”, “os meus objetivos são mais importantes que os teus objetivos”

Mas será que esta é a única atitude possível?

A Mãe Natureza dá-nos muitos exemplos de que a seleção natural não é o único fator a ter em conta, existe também um processo chamado simbiose: uma relação “ganha-ganha” entre duas espécies em que ambas ficam beneficiadas, garantindo por isso a sua sobrevivência.

Uma relação de simbiose muito importante está relacionado com a polinização das flores por parte das abelhas, que através desse processo obtém o pólen com o objetivo de alimentar a sua colmeia, e dessa forma permitem que as plantas se reproduzam.

Este tema veio-me à mente recentemente quando li numa revista como as abelhas estão ameaçadas de extinção e o seu desaparecimento pode ser altamente prejudicial à Humanidade, uma vez que as abelhas são uma das principais responsáveis pelo processo de polinização que permite que a maior parte das frutas, vegetais e sementes cheguem à nossa mesa.

Podemos então ter duas atitudes na relação com os outros: sermos “abelhas” e procurar relações de equilíbrio que agreguem valor e benefício mútuo, ou sermos “gafanhotos” que “devoram” tudo à sua passagem.

Eu acredito que a atitude de “abelhas” traz mais benefícios na relação com os outros.  

Eu cresço se as pessoas à minha volta
crescerem.

Eu atinjo os meus objetivos se a minha equipa, os meus colaboradores, os meus parceiros também atingirem os seus objetivos.


Quando a minha atitude é de partilha, equilíbrio e mútuo benefício a minha “colmeia” – a minha empresa, as minhas relações de networking – cresce e fortalece. 

Esta relação de simbiose dá muito mais fruto pois foco-me no meu “quintal” e no “quintal” dos outros. Se eu só me foco no meu “quintal” (nos meus objetivos) e não quero saber do “quintal” dos outros, o mais provável é acabar por ser um “quintal no meio do deserto”. E quando tudo estiver “seco” à minha volta, o que é que eu faço?

Convido-o pois a ter uma atitude de simbiose nas sua relação com os outros e a “cuidar do seu quintal” sem descurar o “quintal” do outro. Afinal de contas, tal como nos ensina a abelha, é através da simbiose que nasce o melhor fruto. :)
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