Gerir o stress com inteligência emocional
O stress em Portugal
Segundo um estudo realizado pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (http://bit.ly/1h9FF7E) cerca de 60% dos trabalhadores portugueses considera comum ou muito comum a existência de casos de stress relacionados com a sua atividade profissional.
As razões apontadas pelos portugueses para a existência de stress no local de trabalho são, por ordem decrescente, as seguintes:
Estes dados refletem uma realidade que se vai verificando, em maior ou menor grau, em diversas empresas. Nos dias de hoje fala-se muito sobre o stress, as origens do stress e as suas consequências, e expressões como “ando stressado”, “cheio de stress”, “stressante” são expressões e pensamentos comuns no dia-a-dia, a nível profissional mas também a nível pessoal. Tal não será surpreendente, tendo em conta que 1,9 milhões de portugueses compraram pelo menos uma embalagem de calmantes em 2016. (http://bit.ly/2AASNgJ).
O que é o stress?
Apesar do termo ter adquirido uma conotação bastante negativa, sendo até considerada a “doença do século XXI”, o stress não é mais que um mecanismo de reação natural do nosso organismo que, perante um problema, ativa uma “resposta automática” que nos impele a agir e a lidar com situações de perigo, emergências ou desafios (p.e. um incêndio, uma catástrofe natural, um ataque terrorista) de forma rápida e imediata (fugir, atacar, etc.).
O problema surge quando a perceção que temos de uma determinada situação é exagerada negativamente, a ponto de nos sentirmos “ameaçados” ou em “perigo” por situações que, na realidade, não são tão ameaçadoras assim. Ou seja, o stress pode ocorrer não tanto pela gravidade da situação em si mas pela interpretação que é feita dessa situação, que induz sentimentos específicos (medo, ansiedade, angústia) desfasados da real gravidade do problema.
Gerir o stress com inteligência emocional
Uma forma muito interessante de gerir o stress é fazer uma reinterpretação emocional ou seja, na presença de uma situação potencialmente stressante (um erro no local de trabalho, um atraso num projeto, uma situação de conflito entre colaboradores) procura-se que a pessoa ou pessoas envolvidas na situação se concentrem em formas alternativas de olhar para a situação que está a causar perturbação, dessa forma vai-se acalmando e diminuindo a intensidade dos sentimentos negativos (medo, raiva, ansiedade, etc.).
De seguida apresenta-se um exemplo:
- Questão 1: O que está a acontecer neste preciso momento?
"Preciso de fazer uma chamada telefónica para uma pessoa (cliente, parceiro, chefe) nos próximos 5 minutos e essa situação está-me a provocar grandes níveis de ansiedade.”
- Questão 2: Como me sinto em relação a esta situação?
"Muito stressado/a, com a pulsação acelerada e inquietação porque sempre tive muita dificuldade em lidar com esta pessoa."
- Questão 3: Qual a sua maior dificuldade?
"A pessoa para quem tenho de ligar é muito dominadora, fala alto e provoca-me muito desgaste emocional.”
- Questão 4: De que outra forma posso olhar para esta situação?
"Já liguei outras vezes para esta pessoa e sempre consegui resolver o problema.”
“O comportamento da pessoa pode ser uma questão de feitio, não tenho de ficar perturbado/a nem encarar como um ataque à minha pessoa."
“Vou apontar algumas coisas que preciso dizer, para estar mais preparado”
“Sempre que me sentir tenso/a no decorrer do telefonema, vou respirar fundo e contar mentalmente até 5 antes de responder para ter tempo de relaxar."
Resumindo, o stress é um mecanismo natural que faz parte da vida e com o qual podemos aprender a lidar melhor no contexto da nossa vida pessoal e profissional. Para isso a gestão emocional é muito importante, permitindo equilibrar os pensamentos negativos/positivos através de uma reinterpretação das causas das emoções negativas, e desenvolvendo estratégias para uma vida mais feliz…sem stress...
Segundo um estudo realizado pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (http://bit.ly/1h9FF7E) cerca de 60% dos trabalhadores portugueses considera comum ou muito comum a existência de casos de stress relacionados com a sua atividade profissional.
As razões apontadas pelos portugueses para a existência de stress no local de trabalho são, por ordem decrescente, as seguintes:
- Horas de trabalho ou volume de trabalho
- Reorganização do trabalho ou insegurança no trabalho
- Falta de apoio para cumprir as suas funções por parte dos seus colegas e chefes
- Estar sujeito a comportamentos inaceitáveis, como o “bullying” (intimidação) ou assédio
- Falta de clareza sobre funções e responsabilidades
- Oportunidade limitada para gerir a sua própria forma de trabalho
Estes dados refletem uma realidade que se vai verificando, em maior ou menor grau, em diversas empresas. Nos dias de hoje fala-se muito sobre o stress, as origens do stress e as suas consequências, e expressões como “ando stressado”, “cheio de stress”, “stressante” são expressões e pensamentos comuns no dia-a-dia, a nível profissional mas também a nível pessoal. Tal não será surpreendente, tendo em conta que 1,9 milhões de portugueses compraram pelo menos uma embalagem de calmantes em 2016. (http://bit.ly/2AASNgJ).
O que é o stress?
Apesar do termo ter adquirido uma conotação bastante negativa, sendo até considerada a “doença do século XXI”, o stress não é mais que um mecanismo de reação natural do nosso organismo que, perante um problema, ativa uma “resposta automática” que nos impele a agir e a lidar com situações de perigo, emergências ou desafios (p.e. um incêndio, uma catástrofe natural, um ataque terrorista) de forma rápida e imediata (fugir, atacar, etc.).
O problema surge quando a perceção que temos de uma determinada situação é exagerada negativamente, a ponto de nos sentirmos “ameaçados” ou em “perigo” por situações que, na realidade, não são tão ameaçadoras assim. Ou seja, o stress pode ocorrer não tanto pela gravidade da situação em si mas pela interpretação que é feita dessa situação, que induz sentimentos específicos (medo, ansiedade, angústia) desfasados da real gravidade do problema.
Gerir o stress com inteligência emocional
Uma forma muito interessante de gerir o stress é fazer uma reinterpretação emocional ou seja, na presença de uma situação potencialmente stressante (um erro no local de trabalho, um atraso num projeto, uma situação de conflito entre colaboradores) procura-se que a pessoa ou pessoas envolvidas na situação se concentrem em formas alternativas de olhar para a situação que está a causar perturbação, dessa forma vai-se acalmando e diminuindo a intensidade dos sentimentos negativos (medo, raiva, ansiedade, etc.).
De seguida apresenta-se um exemplo:
- Questão 1: O que está a acontecer neste preciso momento?
"Preciso de fazer uma chamada telefónica para uma pessoa (cliente, parceiro, chefe) nos próximos 5 minutos e essa situação está-me a provocar grandes níveis de ansiedade.”
- Questão 2: Como me sinto em relação a esta situação?
"Muito stressado/a, com a pulsação acelerada e inquietação porque sempre tive muita dificuldade em lidar com esta pessoa."
- Questão 3: Qual a sua maior dificuldade?
"A pessoa para quem tenho de ligar é muito dominadora, fala alto e provoca-me muito desgaste emocional.”
- Questão 4: De que outra forma posso olhar para esta situação?
"Já liguei outras vezes para esta pessoa e sempre consegui resolver o problema.”
“O comportamento da pessoa pode ser uma questão de feitio, não tenho de ficar perturbado/a nem encarar como um ataque à minha pessoa."
“Vou apontar algumas coisas que preciso dizer, para estar mais preparado”
“Sempre que me sentir tenso/a no decorrer do telefonema, vou respirar fundo e contar mentalmente até 5 antes de responder para ter tempo de relaxar."
Resumindo, o stress é um mecanismo natural que faz parte da vida e com o qual podemos aprender a lidar melhor no contexto da nossa vida pessoal e profissional. Para isso a gestão emocional é muito importante, permitindo equilibrar os pensamentos negativos/positivos através de uma reinterpretação das causas das emoções negativas, e desenvolvendo estratégias para uma vida mais feliz…sem stress...
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