Gestão de competências do líder
Competências não são esculpidas em pedra
Há alguns anos, as empresas perceberam a necessidade de fazer a gestão de competências, de forma a que pudessem alinhar os seus objetivos com o capital humano que dispunham ou, para orientar a busca de novos colaboradores.
E, desta forma, foi popularizado o termo "competência", antes apenas usado nas atividades jurídicas e, quando chegou ao ambiente empresarial, muitas vezes, foi confundido com as habilidades profissionais.
Entender as diferenças
Tanto para os profissionais de Recursos Humanos, como para os líderes e colaboradores, entender as diferenças entre habilidades e competências, é fundamental.
Podemos considerar que a competência é a capacidade da pessoa em analisar o contexto geral e decidir como resolver uma situação ou executar uma tarefa. Já as habilidades podem ser entendidas como "o saber fazer", é a parte prática de como usar ferramentas manuais ou digitais, softwares, entre outras.
Vou usar como exemplo uma situação que todos nós passamos e, hoje, nem nos damos conta da importância desta na nossa vida.
Imagine-se nas carteiras do Ensino básico, aos 6 ano. A paciente professora ensina cada aluno como segurar um lápis, como contornar as linhas pontilhadas do desenho, que sem saber, o miúdo já está formando as primeiras letras. Os dias passam, os meses passam e, sem perceber, todos os alunos aprenderam a ler e a escrever. Muitos já fazem as suas primeiras incursões nos livros de literatura infantil.
Nesta situação temos os alunos que desenvolveram habilidades para ler e escrever e aqueles que desenvolveram a competência de interpretar os textos dos livros de literatura infantil, ou seja, usando as ferramentas aprendidas, sentem-se competentes em dominar os livros.
A aprendizagem constante e contínua
A esta altura o leitor já deve ter notado que as habilidades estão contidas nas competências de uma pessoa, e que, estas podem e devem ser desenvolvidas constantemente, pois, isso faz parte do autoconhecimento pessoal e do crescimento profissional.
Como o próprio título deste artigo sugere, as competências não são inatas, não vieram gravadas em nosso ADN. Desta forma, qualquer pessoa pode aprender e a fazer qualquer atividade, basta ter vontade, disciplina e disposição para isso.
O que pode ocorrer é que, como "cada pessoa é um universo", muito diferente das demais, a capacidade de desenvolver habilidades pode variar e assim uns podem apresentar mais facilidades que os outros, seja para aprender violoncelo, jogar futebol, dominar uma linguagem de programação de computador, escrever relatórios ou operar um foguete.
A pessoa certa no lugar certo
Para as empresas, é necessário encontrar profissionais alinhados com as atividades que precisam de ser desenvolvidas e com o perfil dos cargos.
Por isso, a gestão de competências da empresa é tão importante quanto as do líder ou dos membros da equipa.
Para reduzir a possibilidade de contratações erradas, os departamentos de RH definem perfis de competências, detalhando as habilidades, posturas e conhecimentos para cada uma das funções. Aqui, temos três grupos avaliados pelas empresas: as competências pessoais, as técnicas e as de gestão.
O Coaching, tanto o business, como o executivo, são bons aliados dos profissionais e das empresas, oferecendo ferramentas e métodos para descobrir e exteriorizar o melhor de cada pessoa, refletindo positivamente na empresa.
As competências do líder
É grande a lista de exigências de gestão de competências do líder - e de dos membros da equipa. Porém, mais do que cumprir protocolos das empresas, os profissionais precisam de ampliar o seu repertório de competências para si mesmos.
Pois, de nada adianta sonhar em trabalhar nas "Fortune 500", se não estiver preparado para o desafio.
Entre as competências mais pedidas para o líder estão: integridade, coerência, flexibilidade, capacidade crítica, competitividade e visão no cliente.
E, pela minha experiência em coach, acrescento mais duas que, acredito, são essenciais em qualquer atividade humana, que são a compreensão interpessoal e a empatia. Não devemos nunca esquecer que uma empresa existe somente e por causa das pessoas.
Há alguns anos, as empresas perceberam a necessidade de fazer a gestão de competências, de forma a que pudessem alinhar os seus objetivos com o capital humano que dispunham ou, para orientar a busca de novos colaboradores.
E, desta forma, foi popularizado o termo "competência", antes apenas usado nas atividades jurídicas e, quando chegou ao ambiente empresarial, muitas vezes, foi confundido com as habilidades profissionais.
Entender as diferenças
Tanto para os profissionais de Recursos Humanos, como para os líderes e colaboradores, entender as diferenças entre habilidades e competências, é fundamental.
Podemos considerar que a competência é a capacidade da pessoa em analisar o contexto geral e decidir como resolver uma situação ou executar uma tarefa. Já as habilidades podem ser entendidas como "o saber fazer", é a parte prática de como usar ferramentas manuais ou digitais, softwares, entre outras.
Vou usar como exemplo uma situação que todos nós passamos e, hoje, nem nos damos conta da importância desta na nossa vida.
Imagine-se nas carteiras do Ensino básico, aos 6 ano. A paciente professora ensina cada aluno como segurar um lápis, como contornar as linhas pontilhadas do desenho, que sem saber, o miúdo já está formando as primeiras letras. Os dias passam, os meses passam e, sem perceber, todos os alunos aprenderam a ler e a escrever. Muitos já fazem as suas primeiras incursões nos livros de literatura infantil.
Nesta situação temos os alunos que desenvolveram habilidades para ler e escrever e aqueles que desenvolveram a competência de interpretar os textos dos livros de literatura infantil, ou seja, usando as ferramentas aprendidas, sentem-se competentes em dominar os livros.
A aprendizagem constante e contínua
A esta altura o leitor já deve ter notado que as habilidades estão contidas nas competências de uma pessoa, e que, estas podem e devem ser desenvolvidas constantemente, pois, isso faz parte do autoconhecimento pessoal e do crescimento profissional.
Como o próprio título deste artigo sugere, as competências não são inatas, não vieram gravadas em nosso ADN. Desta forma, qualquer pessoa pode aprender e a fazer qualquer atividade, basta ter vontade, disciplina e disposição para isso.
O que pode ocorrer é que, como "cada pessoa é um universo", muito diferente das demais, a capacidade de desenvolver habilidades pode variar e assim uns podem apresentar mais facilidades que os outros, seja para aprender violoncelo, jogar futebol, dominar uma linguagem de programação de computador, escrever relatórios ou operar um foguete.
A pessoa certa no lugar certo
Para as empresas, é necessário encontrar profissionais alinhados com as atividades que precisam de ser desenvolvidas e com o perfil dos cargos.
Por isso, a gestão de competências da empresa é tão importante quanto as do líder ou dos membros da equipa.
Para reduzir a possibilidade de contratações erradas, os departamentos de RH definem perfis de competências, detalhando as habilidades, posturas e conhecimentos para cada uma das funções. Aqui, temos três grupos avaliados pelas empresas: as competências pessoais, as técnicas e as de gestão.
O Coaching, tanto o business, como o executivo, são bons aliados dos profissionais e das empresas, oferecendo ferramentas e métodos para descobrir e exteriorizar o melhor de cada pessoa, refletindo positivamente na empresa.
As competências do líder
É grande a lista de exigências de gestão de competências do líder - e de dos membros da equipa. Porém, mais do que cumprir protocolos das empresas, os profissionais precisam de ampliar o seu repertório de competências para si mesmos.
Pois, de nada adianta sonhar em trabalhar nas "Fortune 500", se não estiver preparado para o desafio.
Entre as competências mais pedidas para o líder estão: integridade, coerência, flexibilidade, capacidade crítica, competitividade e visão no cliente.
E, pela minha experiência em coach, acrescento mais duas que, acredito, são essenciais em qualquer atividade humana, que são a compreensão interpessoal e a empatia. Não devemos nunca esquecer que uma empresa existe somente e por causa das pessoas.