Legado e propósito nas empresas
Legado e Propósito
A Era do legado e do propósito nas empresas
Nos últimos tempos verificaram-se mudanças significativas na maneira de encarar a relação com o trabalho. Vejo uma forte tendência, que se espalha pelo mundo fora, de colaboradores em busca de empresas que ofercem muito mais que salários e benefícios. As organizações necessitam de gerir este “elemento novo” que passa por ser capaz de atrair e reter talentos, além de agregar valor ao negócio: o propósito.
No livro “The Purpose Effect” (o efeito do propósito), do autor Dan Pontecraft, dentre outras reflexões, o propósito de uma empresa define “quem” e “o quê” a empresa é para si mesma, para seus membros, seus clientes e sua comunidade. “É o porque a organização existe.” Por outras palavras, Pontecraft fala sobre “princípios, ética, liderança e cultura” – justamente os pilares que tenho trabalhado em consultorias, mentorias e eventos com os mais diversos tipos de lideranças.
Mas, na prática, o que seria ter/construir uma empresa com propósito? Acreditem que é muito mais simples do que parece: é estar alinhado aos anseios da sociedade atual, com as necessidades sociais, com os apelos do Planeta Terra e em sinergia com o pensamento coletivo de querer fazer a diferença no mundo.
A relação entre falta de propósito empresarial e colaboradores não envolvidos
Está feliz no trabalho? Sente que a sua empresa está conectada com as suas aspirações profissionais e pessoais dos seus colaboradores? Pois bem, saiba que muitas pessoas não andam muito satisfeitas neste requesito: um estudo da Organização Gallup, que avalia a felicidade no local de trabalho, revelou que 71% dos colaboradores estão "não envolvidos" com os seus empregos, o que significa que eles vêem o trabalho como simplesmente um lugar para obter um salário, enquanto cerca de 25% destes são “contra praticamente tudo” da empresa.
Quando analisamos os números nas empresas com propósito, encontramos 83% dos colaboradores acreditando que o trabalho lhes traz significado, conforme o citado relatório da PWC, consultoria norte americana. E, se eles não conseguirem encontrar propósito e realização em seu trabalho atual, afirmam que poderão procurar trabalho noutro lugar. Percebe-se assim o quão siginificativo se tornou incluir o propósito como pilar estratégico dentro de uma organização.
Cabe aqui compartilhar um termo interessante: a “Economia do Propósito’, livro escrito por Aaron Hurst, significa que o propósito no trabalho são fontes de inovação e de narrativa central do ambiente de trabalho. Neste novo mundo de trabalho, é a satisfação - a capacidade de sentir um sentido pessoal de propósito e significado - que é o novo padrão para o envolvimento dos colaboradores no trabalho e na empresa.
Construindo um legado com as próprias mãos
Para materializar a nossa reflexão sobre legado, propósito e novos rumos dentro das empresas; podemos analisar um case interessante que ilustra esse importante debate.
Blake Mycoskie é CEO e criador da empresa de sapatos TOMS e ainda autor do livro "Comece algo que importe". A TOMS foi fundada em 2006, quando a cultura empresarial ainda estava tentando se adaptar a nova Era. Blake visitou a Argentina e percebeu que muitas crianças não tinham sapatos, e ele sabia que aquela simples situação poderia, inclusive, levá-las a adoecer. Ele voltou para os Estados Unidos e com ajuda de parceiros, criou a empresa TOMS que tinha por objetivo vender alpargatas e doar um par para cada uma vendida.
O modelo de negócio é “um por um” - um vendido, um doado.
Hoje, Blake já atua noutras frentes como linhas de óculos e roupas, mas com o mesmo propósito de vender e doar, construindo um legado rentável e filantrópico. Blake buscava significado na sua trajetória profissional. Como empreendedor, ele entendeu que poderia mudar a realidade de crianças de países em desenvolvimento, ao mesmo tempo que se sentia motivado a ganhar dinheiro e a sustentar a família e ainda deixar uma marca no mundo.
As organizações, que entendem o valor do legado, sabem que pessoas lideram empresas e valores lideram vidas, e conjugando cultura e ética é possível ser competitivo, rentável e com um ambiente de trabalho atrativo para funcionários e clientes.
Entender que, a nova geração procura escrever o próprio nome na história de forma positiva, é entender a nova tendência de mercado.
Invista no seu Capital Humano e também no dos seus colaboradores e assim construirá uma equipa feliz e envolvida com o propósito e legado da empresa.
Entre em contacto. Nós temos condições para ajudar a deservolver o Capital Humano das empresas.
A Era do legado e do propósito nas empresas
Nos últimos tempos verificaram-se mudanças significativas na maneira de encarar a relação com o trabalho. Vejo uma forte tendência, que se espalha pelo mundo fora, de colaboradores em busca de empresas que ofercem muito mais que salários e benefícios. As organizações necessitam de gerir este “elemento novo” que passa por ser capaz de atrair e reter talentos, além de agregar valor ao negócio: o propósito.
No livro “The Purpose Effect” (o efeito do propósito), do autor Dan Pontecraft, dentre outras reflexões, o propósito de uma empresa define “quem” e “o quê” a empresa é para si mesma, para seus membros, seus clientes e sua comunidade. “É o porque a organização existe.” Por outras palavras, Pontecraft fala sobre “princípios, ética, liderança e cultura” – justamente os pilares que tenho trabalhado em consultorias, mentorias e eventos com os mais diversos tipos de lideranças.
Mas, na prática, o que seria ter/construir uma empresa com propósito? Acreditem que é muito mais simples do que parece: é estar alinhado aos anseios da sociedade atual, com as necessidades sociais, com os apelos do Planeta Terra e em sinergia com o pensamento coletivo de querer fazer a diferença no mundo.
A relação entre falta de propósito empresarial e colaboradores não envolvidos
Está feliz no trabalho? Sente que a sua empresa está conectada com as suas aspirações profissionais e pessoais dos seus colaboradores? Pois bem, saiba que muitas pessoas não andam muito satisfeitas neste requesito: um estudo da Organização Gallup, que avalia a felicidade no local de trabalho, revelou que 71% dos colaboradores estão "não envolvidos" com os seus empregos, o que significa que eles vêem o trabalho como simplesmente um lugar para obter um salário, enquanto cerca de 25% destes são “contra praticamente tudo” da empresa.
Quando analisamos os números nas empresas com propósito, encontramos 83% dos colaboradores acreditando que o trabalho lhes traz significado, conforme o citado relatório da PWC, consultoria norte americana. E, se eles não conseguirem encontrar propósito e realização em seu trabalho atual, afirmam que poderão procurar trabalho noutro lugar. Percebe-se assim o quão siginificativo se tornou incluir o propósito como pilar estratégico dentro de uma organização.
Cabe aqui compartilhar um termo interessante: a “Economia do Propósito’, livro escrito por Aaron Hurst, significa que o propósito no trabalho são fontes de inovação e de narrativa central do ambiente de trabalho. Neste novo mundo de trabalho, é a satisfação - a capacidade de sentir um sentido pessoal de propósito e significado - que é o novo padrão para o envolvimento dos colaboradores no trabalho e na empresa.
Construindo um legado com as próprias mãos
Para materializar a nossa reflexão sobre legado, propósito e novos rumos dentro das empresas; podemos analisar um case interessante que ilustra esse importante debate.
Blake Mycoskie é CEO e criador da empresa de sapatos TOMS e ainda autor do livro "Comece algo que importe". A TOMS foi fundada em 2006, quando a cultura empresarial ainda estava tentando se adaptar a nova Era. Blake visitou a Argentina e percebeu que muitas crianças não tinham sapatos, e ele sabia que aquela simples situação poderia, inclusive, levá-las a adoecer. Ele voltou para os Estados Unidos e com ajuda de parceiros, criou a empresa TOMS que tinha por objetivo vender alpargatas e doar um par para cada uma vendida.
O modelo de negócio é “um por um” - um vendido, um doado.
Hoje, Blake já atua noutras frentes como linhas de óculos e roupas, mas com o mesmo propósito de vender e doar, construindo um legado rentável e filantrópico. Blake buscava significado na sua trajetória profissional. Como empreendedor, ele entendeu que poderia mudar a realidade de crianças de países em desenvolvimento, ao mesmo tempo que se sentia motivado a ganhar dinheiro e a sustentar a família e ainda deixar uma marca no mundo.
As organizações, que entendem o valor do legado, sabem que pessoas lideram empresas e valores lideram vidas, e conjugando cultura e ética é possível ser competitivo, rentável e com um ambiente de trabalho atrativo para funcionários e clientes.
Entender que, a nova geração procura escrever o próprio nome na história de forma positiva, é entender a nova tendência de mercado.
Invista no seu Capital Humano e também no dos seus colaboradores e assim construirá uma equipa feliz e envolvida com o propósito e legado da empresa.
Entre em contacto. Nós temos condições para ajudar a deservolver o Capital Humano das empresas.