Líder com impacto positivo na equipa
Como ser um líder com impacto positivo na equipa?
Uma grande satisfação profissional é desenvolver, capacitar e realinhar a rota de gestores, dos mais diversos tipos de negócios. A minha carreira é premiada por muitos casos que ilustram perfeitamente o quanto a liderança é uma peça fundamental para o bom desempenho de uma equipa. Infelizmente, também já presenciei equipas fantásticas que não atingiram bons resultados por causa dos líders teimosos e incapazes de aceitar ajuda, treino ou atualização profissional.
É sobre isso que vou conversar neste post. Inclusive, uma pesquisa feita pela American Psychological Association mostrou que 75% dos norte-americanos identificaram os seus chefes como o fator mais stressante do seu trabalho. O desafio torna-se ainda mais grave quando 60% dos entrevistados afirmam que trocariam um aumento salarial por um novo chefe. Percebam o quão grave e nocivo pode ser para uma empresa o gestor desajustado à sua equipa de colaboradores!
É muito comum ouvir reclamações do tipo “Fátima, o meu gestor não se comporta como um líder”; ou, pessoas a queixarem-se de desmotivação devido ao comportamento daquele que foi designado para liderar a equipa. Pois bem, a grande verdade é que um mau "chefe" pode trazer muitos prejuízos para o clima organizacional e resultados de uma empresa.
Analisei um outro estudo realizado por uma equipa das universidades de Harvard Business School e de Stanford, publicado no jornal Behavioral Science & Policy Association, com a seguinte informação: o stresse provocado no trabalho (num cenário de liderança tóxica) pode ser tão danoso quanto ser um fumador passivo - alteração dos níveis de triglicerídeos, um tipo de gordura no sangue, diminuição do colesterol bom (HDL) e ainda propensão a doenças cardíacas.
Um outro levantamento feito pela Universidade de Manchester, revelou que a convivência com um mau chefe pode desencadear o desenvolvimento de quadros de depressão para o funcionário que é vítima dos abusos.
Compreender estes dados abre uma nova dimensão sobre o verdadeiro papel de um líder, algo que vai além da esfera do trabalho em si mesmo. Quando lidera uma equipa existe um compromisso implícito com a saúde emocional, os sonhos, as aspirações e ainda com as perspetivas de cada um dos seus colaboradores.
Como já vivenciei muitas realidades nos meus cursos, consultorias e ainda nas mentorias decidi enumerar os 5 principais desafios para uma “liderança saudável” e positiva dentro das organizações, com suas respetivas causas e consequências.
Desafio 1: Falta de confiança
Chess Stetson, neurocientista norte-americano, explica que “as pessoas tendem a acreditar nas outras não para tirar vantagens pessoais, mas porque quanto mais há confiança uns nos outros, mais a sociedade prospera”. Ele ainda explica que “o cérebro é preparado para confiar. Seres humanos confiam nos outros seres humanos desde o nascimento.”.
Como solucionar: Porque numa empresa seria diferente se estamos a lidar igualmente com seres humanos? Inspire confiança, permita portas abertas. Um líder acessível é um líder respeitado.
Desafio 2: Medo do Conflito
Muitas reuniões da equipa são vistas como perda de tempo e, ainda pior que isso, algumas delas são encaradas com medo pelos colaboradores. Um líder [https://www.fatimasendim.pt/blog/as-empresas-sao-as-pessoas] que não conduz uma reunião afim de entender os problemas e procurar soluções, está em falta com a sua equipa. Um verdadeiro líder é apaixonado por conflito, porque sabe que dali sairão sementes para novos projetos e/ou adequações.
Como solucionar: Deixar claro o papel do conflito dentro da empresa. Problemas existem para serem solucionados e isso deve ser visto de forma positiva. Uma falsa harmonia nunca será melhor do que um ambiente conflituoso - no bom sentido.
Desafio 3: Falta de comprometimento
Com relação direta ao medo do conflito, sem comprometimento, os membros de uma equipa dificilmente se vão envolver na operacionalização das decisões tomadas. Sem o envolvimento de toda a equipa, o compromisso em prosperar como um todo, fica deficiente. Se uma figura de liderança não faz o papel de envolver cada um dos seus colaboradores, percebemos uma falha no funcionamento da sua equipa.
Como solucionar: Após o conflito e depois de levantar todos os pontos para melhorar um processo ou colocar em prática um projeto, é necessário rever periodicamente as decisões-chave em reuniões curtas mas eficazes. Estipular prazos razoáveis e identificar o potencial de cada colaborador é fundamental para que haja comprometimento.
Desafio 4: Evitar a responsabilidade
Mais uma vez, este item está atrelado ao anterior. Sem sentido de comprometimento, o colaborador também não se responsabiliza por falhas da equipa. Quando não está comprometido, o colaborador não se preocupa se alguém não está a fazer parte que lhe está atribuída, e foca-se somente no individual. Sabemos que numa empresa não existe trabalho individual, tudo faz parte de uma máquina maior. Quando um colaborador não faz, alguém terá que o fazer.
Como solucionar: o líder deve seduzir a sua equipa, fazendo com que o olhar esteja virado para o macro. Se algum membro da equipa não cumpriu um prazo, por exemplo, deve faze-lo ver qual o impacto desta omissão. Processos claros e recompensas são importantes para manter esta área saudável e não causar toxidade no ambiente de trabalho.
Desafio 5: Desatenção aos resultados
Seres humanos tendem a colocar o ego e/ou interesses pessoais à frente do bem comum. Nas empresas isso também acontece. Quando há pessoas com este perfil num grupo é um grande desafio para lidar, principalmente se a cultura da empresa estimula este tipo de comportamento. Os resultados numa empresa devem ser vistos do ponto de vista do grupo e não do indivíduo.
Como solucionar: Uma cultura sólida, com um líder atento ao perfil de cada membro da equipa e principalmente ao plano de carreira, farão com que o colaborador veja os resultados em grupo como ganho pessoal.
Neste momento na nossa sociedade, um bom líder é um facilitador. É aquele com o menor ego, com as portas mais abertas para ouvir e entender os seus colaboradores e acima de tudo, manter a máquina da eficiência e empatia sempre calibrada.
Como líder da sua empresa, quer desenvolver ou aprimorar competências na sua liderança? Entre em contato.
Vamos entender, juntos, o seu desafio e as suas necessidades e ainda criar uma nova rota para o seu sucesso.
Uma grande satisfação profissional é desenvolver, capacitar e realinhar a rota de gestores, dos mais diversos tipos de negócios. A minha carreira é premiada por muitos casos que ilustram perfeitamente o quanto a liderança é uma peça fundamental para o bom desempenho de uma equipa. Infelizmente, também já presenciei equipas fantásticas que não atingiram bons resultados por causa dos líders teimosos e incapazes de aceitar ajuda, treino ou atualização profissional.
É sobre isso que vou conversar neste post. Inclusive, uma pesquisa feita pela American Psychological Association mostrou que 75% dos norte-americanos identificaram os seus chefes como o fator mais stressante do seu trabalho. O desafio torna-se ainda mais grave quando 60% dos entrevistados afirmam que trocariam um aumento salarial por um novo chefe. Percebam o quão grave e nocivo pode ser para uma empresa o gestor desajustado à sua equipa de colaboradores!
É muito comum ouvir reclamações do tipo “Fátima, o meu gestor não se comporta como um líder”; ou, pessoas a queixarem-se de desmotivação devido ao comportamento daquele que foi designado para liderar a equipa. Pois bem, a grande verdade é que um mau "chefe" pode trazer muitos prejuízos para o clima organizacional e resultados de uma empresa.
Analisei um outro estudo realizado por uma equipa das universidades de Harvard Business School e de Stanford, publicado no jornal Behavioral Science & Policy Association, com a seguinte informação: o stresse provocado no trabalho (num cenário de liderança tóxica) pode ser tão danoso quanto ser um fumador passivo - alteração dos níveis de triglicerídeos, um tipo de gordura no sangue, diminuição do colesterol bom (HDL) e ainda propensão a doenças cardíacas.
Um outro levantamento feito pela Universidade de Manchester, revelou que a convivência com um mau chefe pode desencadear o desenvolvimento de quadros de depressão para o funcionário que é vítima dos abusos.
Compreender estes dados abre uma nova dimensão sobre o verdadeiro papel de um líder, algo que vai além da esfera do trabalho em si mesmo. Quando lidera uma equipa existe um compromisso implícito com a saúde emocional, os sonhos, as aspirações e ainda com as perspetivas de cada um dos seus colaboradores.
Como já vivenciei muitas realidades nos meus cursos, consultorias e ainda nas mentorias decidi enumerar os 5 principais desafios para uma “liderança saudável” e positiva dentro das organizações, com suas respetivas causas e consequências.
Desafio 1: Falta de confiança
Chess Stetson, neurocientista norte-americano, explica que “as pessoas tendem a acreditar nas outras não para tirar vantagens pessoais, mas porque quanto mais há confiança uns nos outros, mais a sociedade prospera”. Ele ainda explica que “o cérebro é preparado para confiar. Seres humanos confiam nos outros seres humanos desde o nascimento.”.
Como solucionar: Porque numa empresa seria diferente se estamos a lidar igualmente com seres humanos? Inspire confiança, permita portas abertas. Um líder acessível é um líder respeitado.
Desafio 2: Medo do Conflito
Muitas reuniões da equipa são vistas como perda de tempo e, ainda pior que isso, algumas delas são encaradas com medo pelos colaboradores. Um líder [https://www.fatimasendim.pt/blog/as-empresas-sao-as-pessoas] que não conduz uma reunião afim de entender os problemas e procurar soluções, está em falta com a sua equipa. Um verdadeiro líder é apaixonado por conflito, porque sabe que dali sairão sementes para novos projetos e/ou adequações.
Como solucionar: Deixar claro o papel do conflito dentro da empresa. Problemas existem para serem solucionados e isso deve ser visto de forma positiva. Uma falsa harmonia nunca será melhor do que um ambiente conflituoso - no bom sentido.
Desafio 3: Falta de comprometimento
Com relação direta ao medo do conflito, sem comprometimento, os membros de uma equipa dificilmente se vão envolver na operacionalização das decisões tomadas. Sem o envolvimento de toda a equipa, o compromisso em prosperar como um todo, fica deficiente. Se uma figura de liderança não faz o papel de envolver cada um dos seus colaboradores, percebemos uma falha no funcionamento da sua equipa.
Como solucionar: Após o conflito e depois de levantar todos os pontos para melhorar um processo ou colocar em prática um projeto, é necessário rever periodicamente as decisões-chave em reuniões curtas mas eficazes. Estipular prazos razoáveis e identificar o potencial de cada colaborador é fundamental para que haja comprometimento.
Desafio 4: Evitar a responsabilidade
Mais uma vez, este item está atrelado ao anterior. Sem sentido de comprometimento, o colaborador também não se responsabiliza por falhas da equipa. Quando não está comprometido, o colaborador não se preocupa se alguém não está a fazer parte que lhe está atribuída, e foca-se somente no individual. Sabemos que numa empresa não existe trabalho individual, tudo faz parte de uma máquina maior. Quando um colaborador não faz, alguém terá que o fazer.
Como solucionar: o líder deve seduzir a sua equipa, fazendo com que o olhar esteja virado para o macro. Se algum membro da equipa não cumpriu um prazo, por exemplo, deve faze-lo ver qual o impacto desta omissão. Processos claros e recompensas são importantes para manter esta área saudável e não causar toxidade no ambiente de trabalho.
Desafio 5: Desatenção aos resultados
Seres humanos tendem a colocar o ego e/ou interesses pessoais à frente do bem comum. Nas empresas isso também acontece. Quando há pessoas com este perfil num grupo é um grande desafio para lidar, principalmente se a cultura da empresa estimula este tipo de comportamento. Os resultados numa empresa devem ser vistos do ponto de vista do grupo e não do indivíduo.
Como solucionar: Uma cultura sólida, com um líder atento ao perfil de cada membro da equipa e principalmente ao plano de carreira, farão com que o colaborador veja os resultados em grupo como ganho pessoal.
Neste momento na nossa sociedade, um bom líder é um facilitador. É aquele com o menor ego, com as portas mais abertas para ouvir e entender os seus colaboradores e acima de tudo, manter a máquina da eficiência e empatia sempre calibrada.
Como líder da sua empresa, quer desenvolver ou aprimorar competências na sua liderança? Entre em contato.
Vamos entender, juntos, o seu desafio e as suas necessidades e ainda criar uma nova rota para o seu sucesso.
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