Liderança em tempo de crise

Liderança em tempo de crise
 
Desde a segunda metade do século XX várias teorias e estudos foram desenvolvidos sobre o que é a liderança em tempos de crise.
 
Pronto! Estamos no meio de uma pandemia! Agora é hora das organizações colocarem em prática muito do que disseram nas salas de reuniões, workshops e formações. Fala-se muito sobre as novas possibilidades e tendências surgidas com a pandemia, que o mundo será dessa ou daquela forma. Porém, o que sabemos é que novos desafios surgirão e que os líderes serão mais necessários do que nunca.



Os diferentes perfis de liderança
 
Em artigos anteriores, tratei de assuntos relacionados com o comportamento dos líderes de equipas em ambiente online, o 
líder como “escultor” de pessoas, entre outros. Mas, como liderar em tempo de crise?
 
Indiscutivelmente, liderar é influenciar e motivar os colaboradores, para juntos e, cada um com suas competências, alcançar os objetivos propostos pela organização. No entanto, diante de situações de incertezas e urgências, o líder precisa encontrar o equilíbrio da dosagem entre ser carismático e motivador, e diretivo e claro, nos caminhos que a equipa deve seguir.
 
Mesmo estando distante de sua equipa (teletrabalho), o líder precisa ser o ponto de união entre todos os colaboradores da equipa e a empresa. E, ainda, dar voz a eles, quando necessário ou, ser o exemplo a ser seguido por todos.



Colaboradores são pessoas, não máquinas
 
Numa crise, que origina sempre um ambiente incerto, complexo, ambíguo ou até volátil, o líder deve esforçar-se para unificar a equipa de colaboradores, pois nesta hora, estes precisam de um norteador.
 
Nesses momentos, as pessoas precisam acreditar na capacidade do líder em vê-las como tal e ele, por seu lado, precisa entender e fortalecer as competências de cada um dos colaboradores da sua equipa.
 
Um exemplo que me ocorre é o do grande 
golfista Tiger Wood, que para cada jogada, escolhe o melhor taco de sua bolsa. Desta forma, ele alcança seu objetivo, trabalhando com todos os tacos, pois, ele conhece cada item de seu equipamento e em qual circunstância deve utilizá-lo.
 
Assim, o líder, utilizando toda as informações disponíveis e tecnologia disponibilizada pela organização para o trabalho remoto, fará a gestão de cada 
colaborador da equipa para realizar o seu melhor, conforme seu perfil e competências, para alcançar o objetivo comum.



O futuro ou a nova normalidade
 
Uma liderança, em tempos de crise, deve oferecer às pessoas, além de respostas rápidas e soluções inovadoras, o que elas mais buscam:  a esperança no futuro.
 
Estamos no momento em que o líder e sua equipa precisam criar o futuro e a proclamada “nova normalidade” que será exatamente o que cada um de nós fizermos dela e com ela.
 
Em vários artigos afirmo que o grande capital das organizações é a Pessoa e, a nova normalidade está a confirmar ainda mais. E isso vai exigir de empresas e colaboradores um propósito forte e comum.
 
Com isso, o reconhecimento da equipa merece ser destacado e, ainda que online, precisa ser comemorado. Com a tensão e incerteza geradas pela crise, as conquistas dos colaboradores tendem a ter pouca relevância e, isso deve ser evitado.
 
Nos momentos de crise, quando é fácil abater-se com o desânimo, o líder deve encorajar as pessoas e destacar as suas ações, ampliando a motivação e o compromisso com objetivos propostos.
 
Finalmente, ao equilibrar estilos de liderança, deve-se ter em mente que, em tempos de crise, o importante é manter a equipa unida, executando tarefas, atingindo objetivos reais.
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