Liderança nesta década

Liderança: características do líder da nova década
 
Já parou para refletir sobre todas as mudanças que ocorrem à nossa volta? Muitas vezes fico surpreendida com tantas inovações tecnológicas e avanços que impactam diretamente o nosso dia a dia. O mundo vive em constante mutação. Essas transformações atingiram, em cheio, a nossa maneira de trabalhar com a gestão de pessoas.
 
No meu trabalho, em contato com os mais diversos tipos de organizações, fica claro para mim, que pensamentos arcaicos, liderança centralizadora, “empregados” passivos e apenas executores das suas tarefas, já fazem parte de um cenário em desuso no universo das empresas. Ainda bem!
 
Para si que me acompanha nesta reflexão e precisa de estar atento ao novo perfil esperado para, efetivamente, liderar e atingir uma bela performance.
 
Como sabem, gosto muito de compartilhar dicas de leitura. Na leitura do livro “A empresa viva”, de um importante consultor de empresas chamado Arie de Geus, podemos analisar o que leva uma empresa a fracassar e o que Geus chama a atenção para um novo caminho de liderança:
 
“As empresas morrem porque os seus gerentes se concentram na atividade económica de produzir bens e serviços, e se esquecem de que a verdadeira natureza das suas organizações é aquela de uma comunidade de seres humanos”.
 
Se deseja ter uma equipa de sucesso, uma empresa com bons resultados e uma liderança verdadeiramente eficaz, o olhar para o fator humano deve ser um exercício diário.
Mais do que nunca, o trabalho de equipa será o combustível para alavancar as engrenagens  de um negócio. Assim, podemos questionar: como tem feito a sua iderança? Qual é o seu perfil de liderança? Desperta admiração ou medo nos seus colaboradores? Como se tem preparado para evoluir enquanto gestor de pessoas?
 
Durante a minha trajetória profissional tive acesso a muitos tipos de empresas e líderes. Posso afirmar que as organizações que apresentam uma liderança em constante evolução são as que melhor atingem os objetivos/resultados em todos os indicadores.
 
Liderar pessoas é uma missão que requer muita responsabilidade, autoconhecimento e, acima de tudo, comprometimento com o outro!
 


Uma nova era para a liderança
 
Muitas vezes perguntam-me: “Fátima, quais são os perfis desejados para a liderança?”. Uma vez por outra, preguntam-me sobre diplomas e certificados desejados para conseguir cargos de chefia. Esses pilares são importantes na construção e manutenção de um gestor mas pouco se fala sobre a psicologia que está por detrás das relações interpessoais – uma das premissas mais relevantes no desafio de gerir pessoas.
 
Um dos pontos importantes dentro de uma equipa é um líder confiável, empático e que transmite segurança.
 
Nesta nova década, em que acabamos de entrar em 2020, é importante que pessoas nos cargos de liderança vejam os seus colaboradores como reais parceiros à procura de um objetivo comum.
 
De acordo com o escritor Patrick Lencioni, um líder precisa fomentar cinco importantes pontos dentro de uma equipa:
  • Confiança
  • Conflito
  • Comprometimento
  • Responsabilidade
  • Resultados
 
A falta de um desses pontos, ou de todos eles, resulta numa equipa ineficiente, o que reflete a ausência de um bom líder.
 
 

O futuro já começou: as competências requeridas para um líder de excelência
 
De acordo com um estudo divulgado no LinkedIn, o mercado de trabalho aponta 10 competências requeridas no futuro próximo:

1. Criatividade: a sua capacidade de ter ideias inovadoras, disruptivas e de alto impacto.
2. Colaboração: o seu potencial de agregar; somar e fortalecer a sua equipa.
3. Transparência: a característica de relações mais horizontais e processos mais visíveis para todos.
4. Comunidade: o senso de pertença ao grupo – ajuda mútua e cooperativismo.
5. Partilha: desenvolver a partilha de conhecimento, boas práticas e estratégias.
6. Mindfulness – mente presente e corpo presente.
7. Inteligência emocional: a emoção no centro de tudo – e como dominar instintos e ímpetos emocionais na tomada de decisão.
8. Capacidade de experimentação: não ter medo do novo, nem de testar novas formas e possibilidades de trabalho.
9. Empatia: estar e visitar “o outro”; entender sobre suas dores, sentimentos e criar meios para se ligar com essa pessoa através dessa premissa.
10. Espírito empreendedor: comportar-se como “dono do negócio” e procurar uma visão cada vez mais holística e empreendedora.
 
Perceba que, boa parte dessas competências transitam na arte de ouvir o outro, entender o outro, extrair o melhor do outro e elevar o nível das relações para uma esfera de cooperação e confiança mútua. Para si que é líder, está preparado? O que ainda precisa desenvolver dos itens citados acima? Já parou para refletir sobre a liderança nesta nova década?
 
Eu estou à  sua disposição para conversarmos mais sobre o assunto. Entre em contato.

Procurar ajuda profissional é um caminho assertivo, inteligente e altamente estratégico quando o assunto é rever a rota ou traçar novas metas.
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