Quando o veneno da liderança contamina
O Impacto silencioso da liderança tóxica
A liderança tóxica é um fenómeno que compromete significativamente o bem-estar dos colaboradores.
Este estilo de liderança é caracterizado por comportamentos abusivos, como desrespeito, agressão, manipulação, favoritismo e falta de transparência.
As formas abusivas
Nos ambientes onde a liderança tóxica prevalece, os colaboradores enfrentam desafios emocionais e psicológicos que podem ter impactos duradouros. A falta de respeito manifesta-se através de tratamentos desiguais e menosprezo, enquanto a agressão pode assumir formas verbais ou até físicas, criando um clima intimidante.
A manipulação é outra característica marcante, com líderes tóxicos utilizando estratégias para controlar os colaboradores, muitas vezes recorrendo a jogos emocionais e pressões.
O favoritismo, evidenciado pela preferência por alguns membros da equipa, leva a divisões internas e prejudica a coesão do grupo.
A falta de transparência, por sua vez, contribui para a desconfiança e insatisfação geral.
Líderes tóxicos muitas vezes ocultam informações importantes, comprometendo a integridade do relacionamento entre a liderança e os colaboradores.
Num contexto de liderança tóxica, o ambiente de trabalho torna-se tenso e desmotivador.
A produtividade é impactada negativamente, e os colaboradores podem experienciar elevados níveis de stress e frustração.
O reconhecimento destes padrões pelos gestores é fundamental para a promoção de ambientes de trabalho mais saudáveis e produtivos.
Rage-Applying
Um estudo do Grupo Robert Walters destaca os efeitos prejudiciais da liderança tóxica na saúde mental dos colaboradores, desencadeando um ciclo negativo que afeta a produtividade e o sentimento de pertença à empresa.
Com ele ocorre também o fenómeno do "rage-applying", que é envio em massa de CV após uma má experiência de trabalho.
O estudo aponta que 63% dos profissionais entrevistados admitem já terem enviado currículos em massa após más experiências.
Os motivos como desentendimentos com superiores (16%) e carga de trabalho excessiva (15%) são impulsionadores deste comportamento.
A Síndrome de Burnout e a importância do feedback anónimo
O Guia de Combate à Síndrome de Burnout, do Grupo Robert Walters, aponta que 65% dos profissionais desejam fornecer feedback anónimo sobre os seus gestores.
No entanto, apenas 46% das organizações oferecem esta opção, enquanto 8 em cada 10 profissionais afirmam ter enfrentado Síndrome de Burnout nalgum momento.
A procura de Equilíbrio
Frequentemente, os colaboradores procuram mudanças de empresa devido a ambientes instáveis.
A liderança tóxica gera exaustão e desmotivação, destacando a necessidade de práticas de recursos humanos que reconheçam e combatam atitudes tóxicas.
A promoção de treinamentos constantes para desenvolver as habilidades da liderança e uma política de portas abertas são fundamentais para evitar frustrações, desentendimentos e manter um ambiente de trabalho mentalmente saudável.
Ao enfrentar um ambiente insatisfatório, falar com a equipa de Recursos Humanos pode ser a chave para resolver conflitos, proporcionando uma solução antes de considerar uma mudança radical.
A sénior manager da Robert Walters Portugal, Susana Costa aconselha: "Não abandone um projeto motivador sem esgotar todas as opções".A liderança tóxica é um fenómeno que compromete significativamente o bem-estar dos colaboradores.
Este estilo de liderança é caracterizado por comportamentos abusivos, como desrespeito, agressão, manipulação, favoritismo e falta de transparência.
As formas abusivas
Nos ambientes onde a liderança tóxica prevalece, os colaboradores enfrentam desafios emocionais e psicológicos que podem ter impactos duradouros. A falta de respeito manifesta-se através de tratamentos desiguais e menosprezo, enquanto a agressão pode assumir formas verbais ou até físicas, criando um clima intimidante.
A manipulação é outra característica marcante, com líderes tóxicos utilizando estratégias para controlar os colaboradores, muitas vezes recorrendo a jogos emocionais e pressões.
O favoritismo, evidenciado pela preferência por alguns membros da equipa, leva a divisões internas e prejudica a coesão do grupo.
A falta de transparência, por sua vez, contribui para a desconfiança e insatisfação geral.
Líderes tóxicos muitas vezes ocultam informações importantes, comprometendo a integridade do relacionamento entre a liderança e os colaboradores.
Num contexto de liderança tóxica, o ambiente de trabalho torna-se tenso e desmotivador.
A produtividade é impactada negativamente, e os colaboradores podem experienciar elevados níveis de stress e frustração.
O reconhecimento destes padrões pelos gestores é fundamental para a promoção de ambientes de trabalho mais saudáveis e produtivos.
Rage-Applying
Um estudo do Grupo Robert Walters destaca os efeitos prejudiciais da liderança tóxica na saúde mental dos colaboradores, desencadeando um ciclo negativo que afeta a produtividade e o sentimento de pertença à empresa.
Com ele ocorre também o fenómeno do "rage-applying", que é envio em massa de CV após uma má experiência de trabalho.
O estudo aponta que 63% dos profissionais entrevistados admitem já terem enviado currículos em massa após más experiências.
Os motivos como desentendimentos com superiores (16%) e carga de trabalho excessiva (15%) são impulsionadores deste comportamento.
A Síndrome de Burnout e a importância do feedback anónimo
O Guia de Combate à Síndrome de Burnout, do Grupo Robert Walters, aponta que 65% dos profissionais desejam fornecer feedback anónimo sobre os seus gestores.
No entanto, apenas 46% das organizações oferecem esta opção, enquanto 8 em cada 10 profissionais afirmam ter enfrentado Síndrome de Burnout nalgum momento.
A procura de Equilíbrio
Frequentemente, os colaboradores procuram mudanças de empresa devido a ambientes instáveis.
A liderança tóxica gera exaustão e desmotivação, destacando a necessidade de práticas de recursos humanos que reconheçam e combatam atitudes tóxicas.
A promoção de treinamentos constantes para desenvolver as habilidades da liderança e uma política de portas abertas são fundamentais para evitar frustrações, desentendimentos e manter um ambiente de trabalho mentalmente saudável.
Ao enfrentar um ambiente insatisfatório, falar com a equipa de Recursos Humanos pode ser a chave para resolver conflitos, proporcionando uma solução antes de considerar uma mudança radical.