Seja prudente mas vá em frente
Um dos aspetos que considero mais fascinantes no coaching executivo é o sentido de autodescoberta que esta ferramenta proporciona. É altamente gratificante quando vejo os meus clientes comprometidos no seu percurso pessoal de autodescoberta, muitas vezes a descobrirem em si um potencial “adormecido” que, quando trabalhado e otimizado, permite superar desafios e atingir elevados níveis de excelência.
Como quero sempre dar o melhor ao meu cliente também me coloco esse desafio de descoberta pessoal. Por um lado, é um grande estímulo e por outro lado o desafio dos meus limites, a vontade contínua de aprender, a procura constante de conhecimentos adicionais permite-me estar à altura dos desafios e agregar valor ao processo de coaching executivo.
Gosto por isso de pensar neste caminho de desenvolvimento pessoal que o coaching executivo proporciona como um percurso, uma viagem rumo a um destino feito de superação pessoal, de desafios ultrapassados, de objetivos cumpridos e sonhos realizados! E sinto-me grata por ser a coach executiva, perdão a companheira de viagem de percursos tão inspiradores como as que tenho testemunhado ao longo dos anos.
O percurso do coaching executivo é desafiante e muitas vezes coloca as pessoas fora da sua “zona de conforto”. Requer por isso muita perseverança, vontade de ir mais longe e a capacidade de correr riscos e aceitar a mudança. Como sou uma grande otimista gosto sempre de colocar o foco num patamar mais além, pois acredito que essa é a chave para atingir a excelência – dar sempre um pouco mais do nosso empenho, descobrindo nesse processo novos oportunidades de crescimento.
Ainda assim, há um aspeto que embora podendo não ser tão inspirador como outros que são treinados num processo de coaching executivo (visão, missão, foco, perseverança, inteligência emocional, liderança, etc.) é absolutamente fundamental e que se chama prudência.
Apesar do capítulo do velho do Restelo não ser um dos que mais me entusiasmou na leitura dos Lusíadas, podemos olhar para essa personagem criado pelo Luís de Camões numa perspetiva menos pessimista e mais de ponderação. O otimismo e a visão para ideais e objetivos elevados dão sabor à vida, mas não perdem nada ao serem “temperados” com um pouco de prudência. Quer seja na gestão, na liderança ou noutras facetas da vida, a prudência potencia a capacidade para tomar as melhores decisões.
Por isso e antes de tomar a decisão para o eventual desafio a que precisa de dar resposta, pense nisto:
Está a ter a prudência necessária para tomar a melhor decisão?
A prudência vai ajudá-lo a tomar decisões de uma forma mais assertiva, gerando melhores resultados quer para si, quer para a sua equipa e empresa. Para isso existem algumas sugestões que pode adotar:
- Maior abertura ao feedback construtivo das outras pessoas
- Trabalhar a inteligência emocional para ser mais assertivo nas apreciações
- Ponderar os prós e contras de uma decisão (p.e. escrever uma lista)
- Treinar uma apresentação/proposta de venda antes de a apresentar ao cliente
- Criar um cronograma de trabalho semanal/mensal/anual
- Aceitar que também pode errar, e que as soluções mais óbvias podem não ser a melhor opção
- Tomar consciência das emoções (raiva, medo, frustração) que pode estar a sentir e de que forma as mesmas afetam o seu processo de tomada de decisão
- Ser otimista e celebrar os sucessos mas mantendo o foco nas etapas seguintes
- Praticar a empatia e, de uma forma geral, ter consciência na forma como comunica com o seu cliente (por exemplo desenvolvendo a sua linguagem corporal)
- Fazer uma análise SWOT para avaliar as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças identificadas num projeto
- Criar objetivos SMART
- Não confundir prudência com procrastinação (por outras palavras, decida com prudência, mas decida)
Na antiguidade clássica a prudência foi considerada uma das quatro virtudes cardeais, sendo inclusive considerada a virtude-mãe humana. No contexto do coaching executivo, nas decisões do líder, em várias facetas da vida a prudência é uma qualidade essencial para tomar as melhores decisões, mediando o otimismo e a vontade de superação com a racionalidade para escolher a melhor opção.
Não seja, porém, prudente demais. Seja prudente, mas vá sempre em frente!
Como quero sempre dar o melhor ao meu cliente também me coloco esse desafio de descoberta pessoal. Por um lado, é um grande estímulo e por outro lado o desafio dos meus limites, a vontade contínua de aprender, a procura constante de conhecimentos adicionais permite-me estar à altura dos desafios e agregar valor ao processo de coaching executivo.
Gosto por isso de pensar neste caminho de desenvolvimento pessoal que o coaching executivo proporciona como um percurso, uma viagem rumo a um destino feito de superação pessoal, de desafios ultrapassados, de objetivos cumpridos e sonhos realizados! E sinto-me grata por ser a coach executiva, perdão a companheira de viagem de percursos tão inspiradores como as que tenho testemunhado ao longo dos anos.
O percurso do coaching executivo é desafiante e muitas vezes coloca as pessoas fora da sua “zona de conforto”. Requer por isso muita perseverança, vontade de ir mais longe e a capacidade de correr riscos e aceitar a mudança. Como sou uma grande otimista gosto sempre de colocar o foco num patamar mais além, pois acredito que essa é a chave para atingir a excelência – dar sempre um pouco mais do nosso empenho, descobrindo nesse processo novos oportunidades de crescimento.
Ainda assim, há um aspeto que embora podendo não ser tão inspirador como outros que são treinados num processo de coaching executivo (visão, missão, foco, perseverança, inteligência emocional, liderança, etc.) é absolutamente fundamental e que se chama prudência.
Apesar do capítulo do velho do Restelo não ser um dos que mais me entusiasmou na leitura dos Lusíadas, podemos olhar para essa personagem criado pelo Luís de Camões numa perspetiva menos pessimista e mais de ponderação. O otimismo e a visão para ideais e objetivos elevados dão sabor à vida, mas não perdem nada ao serem “temperados” com um pouco de prudência. Quer seja na gestão, na liderança ou noutras facetas da vida, a prudência potencia a capacidade para tomar as melhores decisões.
Por isso e antes de tomar a decisão para o eventual desafio a que precisa de dar resposta, pense nisto:
Está a ter a prudência necessária para tomar a melhor decisão?
A prudência vai ajudá-lo a tomar decisões de uma forma mais assertiva, gerando melhores resultados quer para si, quer para a sua equipa e empresa. Para isso existem algumas sugestões que pode adotar:
- Maior abertura ao feedback construtivo das outras pessoas
- Trabalhar a inteligência emocional para ser mais assertivo nas apreciações
- Ponderar os prós e contras de uma decisão (p.e. escrever uma lista)
- Treinar uma apresentação/proposta de venda antes de a apresentar ao cliente
- Criar um cronograma de trabalho semanal/mensal/anual
- Aceitar que também pode errar, e que as soluções mais óbvias podem não ser a melhor opção
- Tomar consciência das emoções (raiva, medo, frustração) que pode estar a sentir e de que forma as mesmas afetam o seu processo de tomada de decisão
- Ser otimista e celebrar os sucessos mas mantendo o foco nas etapas seguintes
- Praticar a empatia e, de uma forma geral, ter consciência na forma como comunica com o seu cliente (por exemplo desenvolvendo a sua linguagem corporal)
- Fazer uma análise SWOT para avaliar as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças identificadas num projeto
- Criar objetivos SMART
- Não confundir prudência com procrastinação (por outras palavras, decida com prudência, mas decida)
Na antiguidade clássica a prudência foi considerada uma das quatro virtudes cardeais, sendo inclusive considerada a virtude-mãe humana. No contexto do coaching executivo, nas decisões do líder, em várias facetas da vida a prudência é uma qualidade essencial para tomar as melhores decisões, mediando o otimismo e a vontade de superação com a racionalidade para escolher a melhor opção.
Não seja, porém, prudente demais. Seja prudente, mas vá sempre em frente!