Ser feliz exige muita prática

Nas conversas e momentos de partilha da minha atividade profissional, quer seja numa sessão de coaching, num evento de negócios, num grupo de networking e até mesmo em alturas mais casuais, ouço muito falar do tema da motivação de equipas.

Um dos feedbacks mais poderosos e valiosos que recebi nesse sentido veio de uma excelente profissional com funções de chefia intermédia, que nos enviou um email a retratar a sua experiência. Nessa mensagem expressou a importância da
automotivação, por um lado para ter a capacidade de motivar a equipa que dela dependia, e por outro lado por sentir que não recebia essa mesma motivação das chefias superiores. 

Prometi pegar nesse tema, e cá estou a dar resposta ao prometido.

A motivação, ou a falta dela pode ter um efeito “bola de neve” que se reflete de forma positiva ou negativa. No contexto da atividade profissional e principalmente ao nível da gestão e liderança, as exigências da função nem sempre permitem uma gestão 100% eficaz de todos os aspetos da mesma.

Nessa situação particular de chefia intermédia, o
foco na gestão emocional das equipas “perde” muitas das vezes para necessidades mais urgentes como a gestão financeira, o planeamento estratégico, a gestão de prioridades, entre outras.

Ainda assim acho que vale a pena ter em atenção este feedback e perceber que mecanismos se podem usar, por mais simples que possam parecer, para causar um impacto positivo e promover um ambiente de trabalho mais motivador.

Adaptando uma frase que não é da minha autoria, pode-se mesmo dizer que o
líder que não tem tempo para a motivação, mais tarde ou mais cedo terá necessariamente de arranjar tempo para a desmotivação!

Num próximo artigo irei falar em maior detalhe sobre a motivação das equipas, mas hoje gostaria de manter o foco no tema da
automotivação.

Quando o ambiente à nossa volta não é motivador, ou as pessoas que fazem parte da nossa vida pessoal e profissional nem sempre têm a disponibilidade de tempo e energia para o fazer, cabe-nos a nós encontrar uma solução para esse desafio.


Antes de aprender a motivar, é importante aprender a motivar-se.

Que comportamentos e atitudes pode começar a adotar hoje para gerar maiores índices de motivação interna e superar os seus problemas e desafios?


Como se automotivar?

Partilho de seguida algumas sugestões:

1. Para se automotivar, dê-se crédito pelo que já alcançou

Já alguma vez parou para pensar como é realmente bom ou boa naquilo que faz?

Os desafios que já superou, todas as batalhas que teve de enfrentar, as dificuldades por que passou fizeram de si uma pessoa muito mais forte e resiliente, mas no stress do dia a dia pode nem sempre ter esta perceção.

Ainda assim vale a pena parar e refletir nos objetivos que já conquistou e que em tempos pensou que não ia conseguir.

Se já conseguiu tantas vezes, porque não haveria de conseguir desta vez?
 

2. Para se automotivar, mantenha as coisas em pespetiva

Nunca é demais relembrar a importância do foco. Nas situações em que a motivação não é a maior, é nessa altura que deve colocar o seu foco na visão global das coisas.

- Qual é o seu objetivo?

- O que quer atingir?

- Que benefícios vai obter quando atingir esse objetivo?


Se sente que já não sabe “onde está”, lembre-se por que começou e tenha noção de que está a percorrer um caminho, com altos e baixos mas que, com persistência, vai chegar ao seu destino/visão/objetivo.

3. Para se automotivar, rodeie-se de positividade

Há uma frase muito poderosa e que utilizo muitas vezes, “comportamento gera comportamento”. Se vive num ambiente ou convive com pessoas que estimulam o seu lado mais positivo, a sua criatividade, inteligência, energia e foco, mais fácil será manter a motivação perante os desafios que a vida lhe coloca à frente.

Isto não significa porém “tudo cor de rosa”, é importante que vivencie situações positivas e gratificantes mas, ao mesmo tempo, desafiantes para sair da “zona de conforto” e fortalecer o
mindset

4. Para se automotivar, dê um passo de cada vez

Num artigo anterior falei da importância dos “baby steps”, ou seja quando define um plano de ação para os seus objetivos é importante ir evoluindo de forma incremental. Ao invés de olhar para o desafio que tem atualmente como um “bicho de 7 cabeças”, procure encarar cada dia como um novo desafio e oportunidade para chegar um pouco mais longe, mesmo que seja um pouco de cada vez.

É importante manter o foco no resultado final, afinal de contas, a excelência leva tempo!


5. Para se automotivar, recarregue as baterias

A motivação também se gasta não é verdade? Afinal de contas estamos a falar de automotivação por sabermos que a energia, o foco, a “chama interna” que nos faz avançar perante as dificuldades necessita  ser mantida e alimentada de forma a não se “apagar”.

Trabalhe muito, faça o seu melhor mas não se esqueça dos momentos de pausa e de se recompensar de vez em quando, também merece.

Se me permite uma dica mais pessoal, sorria com muita frequência. Afinal de contas, não é dono dos problemas do mundo, e só vai gerar um estado de espírito mais positivo em si e nas pessoas à sua volta.

Permita-me que conclua este artigo com uma frase, esperando que a mesma reflita ainda mais a sua vida a partir de hoje:


Uma grande atitude torna-se num grande dia…

…que se torna num grande mês…

…que se torna num grande ano….

….que se torna numa grande vida!


Motive-se para uma grande vida!

Fique bem.

Fátima Sendim  


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