Será a humildade uma competência essencial na liderança?
No passado fim-de-semana estive a pôr a leitura em dia e uma das minhas referências quando o assunto é liderança é o autor e palestrante motivacional Brian Tracy, reconhecido mundialmente pelos seus trabalhos nas áreas do desenvolvimento pessoal, liderança e vendas, e do qual já falei em publicações anteriores.
Segundo este autor existem 7 qualidades da liderança que se destacam das demais, que são a visão, integridade, coragem, humildade, planeamento estratégico, foco e cooperação.
Qual destas competências de liderança considera mais importante?
Eu acho que todas estas competências têm o seu papel na função do líder mas hoje gostaria de falar sobre uma delas em particular, talvez a menos “vistosa” de todas, mas ainda assim tão fundamental: a humildade.
Será a humildade uma competência essencial para as pessoas que exercem funções de liderança?
Muitas vezes as pessoas que têm funções de liderança e gestão colocam muito do seu foco no resultado final. Por vezes isto é 100% necessário em alturas críticas do processo produtivo, no negócio ou na tomada de decisão. A longo prazo porém esta situação pode causar desgaste emocional nas equipas, em particular nos elementos cujo perfil comportamental é mais orientado para as pessoas e relações humanas, não tanto para os processos e resultados.
Quando isso acontece e a visão empresarial torna-se demasiado focada no resultado e não tanto nas pessoas que vão criar esse resultado, isso pode fazer surgir sentimentos menos positivos como o medo de falhar, de não concretizar objetivos, de não estar à altura das exigências do “chefe”, entre outras.
A chave aqui é perceber em que alturas se deve ser mais gestor e manter o foco no controlo, ou ser mais líder e, sem descurar o resultado que é necessário atingir, ajudar as pessoas sentirem-se mais envolvidas, motivadas, energizadas, parte de um “todo” no qual a sua competência e o seu contributo é importante.
Nesse sentido a humildade na liderança assume um papel decisivo na criação de um ambiente que encoraja e motiva.
Quando se fala de humildade é importante salientar que isso não significa ser passivo, ter baixa autoconfiança ou uma atitude de submissão. Humildade na liderança significa que, sendo decisor e gestor, o líder pratica uma atitude de se colocar no “lugar do outro” para obter mais clareza e feedback, perceber o que a sua equipa está a pensar e a entender a importância do que é exigido.
Desenvolver esta competência requer dos líderes coragem, foco e claro uma grande humildade, reconhecendo que mesmo sendo excelentes naquilo que fazem, podem beneficiar e obter conhecimentos das pessoas que têm “menos poder” e que, à partida, não têm tanta oportunidade de expressar o seu feedback.
Devido às exigências do dia-a-dia, pressão dos resultados e stress esta atitude nem sempre é fácil de implementar, mas quando colocada em prática a longo prazo agrega valor, torna as equipas mais coesas, promove relações gratificantes e gera ideias e contribuições únicas por parte da equipa, resumindo um maior alinhamento.
Como pode desenvolver esta competência?
Está disposto a fazê-lo?
O que pode fazer para praticar a humildade na liderança?
Existem duas estratégias que pode considerar.
Em primeiro lugar, pratique a escuta ativa.
Nem sempre terá esta oportunidade mas se possível aborde os membros da sua equipa e procure perceber de que forma os pode ajudar a desempenhar melhor as suas funções, quais as dificuldades que têm do momento e quais são os possíveis pontos de melhoria.
Neste processo coloque em prática algumas técnicas como perguntas abertas, palavras de encorajamento ou pausas no discurso. Dessa forma tornará a comunicação mais dinâmica e o feedback das outras pessoas muito mais assertivo.
Em segundo lugar, proponho-lhe desenvolver a empatia na comunicação.
Como referi anteriormente a humildade na liderança passa por se “colocar no lugar do outro”, essa é uma atitude de empatia que lhe irá permitir sentir as dificuldades, “dores” e insight da sua equipa e com isso obter o feedback essencial para proceder às mudanças necessárias. Nesse processo estará a contribuir para a construção de relações profissionais mais fortes e dinâmicas que promovem um maior alinhamento das equipas com visão. Para isso sugerimos-lhe que coloque em prática as 5 atitudes na comunicação para desenvolver a empatia.
Confúcio dizia que “a humildade é a fundação sólida de todas as virtudes.”
O que está disposto fazer a partir de hoje para desenvolver esta competência na sua liderança?
Fique bem. :)
Segundo este autor existem 7 qualidades da liderança que se destacam das demais, que são a visão, integridade, coragem, humildade, planeamento estratégico, foco e cooperação.
Qual destas competências de liderança considera mais importante?
Eu acho que todas estas competências têm o seu papel na função do líder mas hoje gostaria de falar sobre uma delas em particular, talvez a menos “vistosa” de todas, mas ainda assim tão fundamental: a humildade.
Será a humildade uma competência essencial para as pessoas que exercem funções de liderança?
Muitas vezes as pessoas que têm funções de liderança e gestão colocam muito do seu foco no resultado final. Por vezes isto é 100% necessário em alturas críticas do processo produtivo, no negócio ou na tomada de decisão. A longo prazo porém esta situação pode causar desgaste emocional nas equipas, em particular nos elementos cujo perfil comportamental é mais orientado para as pessoas e relações humanas, não tanto para os processos e resultados.
Quando isso acontece e a visão empresarial torna-se demasiado focada no resultado e não tanto nas pessoas que vão criar esse resultado, isso pode fazer surgir sentimentos menos positivos como o medo de falhar, de não concretizar objetivos, de não estar à altura das exigências do “chefe”, entre outras.
A chave aqui é perceber em que alturas se deve ser mais gestor e manter o foco no controlo, ou ser mais líder e, sem descurar o resultado que é necessário atingir, ajudar as pessoas sentirem-se mais envolvidas, motivadas, energizadas, parte de um “todo” no qual a sua competência e o seu contributo é importante.
Nesse sentido a humildade na liderança assume um papel decisivo na criação de um ambiente que encoraja e motiva.
Quando se fala de humildade é importante salientar que isso não significa ser passivo, ter baixa autoconfiança ou uma atitude de submissão. Humildade na liderança significa que, sendo decisor e gestor, o líder pratica uma atitude de se colocar no “lugar do outro” para obter mais clareza e feedback, perceber o que a sua equipa está a pensar e a entender a importância do que é exigido.
Desenvolver esta competência requer dos líderes coragem, foco e claro uma grande humildade, reconhecendo que mesmo sendo excelentes naquilo que fazem, podem beneficiar e obter conhecimentos das pessoas que têm “menos poder” e que, à partida, não têm tanta oportunidade de expressar o seu feedback.
Devido às exigências do dia-a-dia, pressão dos resultados e stress esta atitude nem sempre é fácil de implementar, mas quando colocada em prática a longo prazo agrega valor, torna as equipas mais coesas, promove relações gratificantes e gera ideias e contribuições únicas por parte da equipa, resumindo um maior alinhamento.
Como pode desenvolver esta competência?
Está disposto a fazê-lo?
O que pode fazer para praticar a humildade na liderança?
Existem duas estratégias que pode considerar.
Em primeiro lugar, pratique a escuta ativa.
Nem sempre terá esta oportunidade mas se possível aborde os membros da sua equipa e procure perceber de que forma os pode ajudar a desempenhar melhor as suas funções, quais as dificuldades que têm do momento e quais são os possíveis pontos de melhoria.
Neste processo coloque em prática algumas técnicas como perguntas abertas, palavras de encorajamento ou pausas no discurso. Dessa forma tornará a comunicação mais dinâmica e o feedback das outras pessoas muito mais assertivo.
Em segundo lugar, proponho-lhe desenvolver a empatia na comunicação.
Como referi anteriormente a humildade na liderança passa por se “colocar no lugar do outro”, essa é uma atitude de empatia que lhe irá permitir sentir as dificuldades, “dores” e insight da sua equipa e com isso obter o feedback essencial para proceder às mudanças necessárias. Nesse processo estará a contribuir para a construção de relações profissionais mais fortes e dinâmicas que promovem um maior alinhamento das equipas com visão. Para isso sugerimos-lhe que coloque em prática as 5 atitudes na comunicação para desenvolver a empatia.
Confúcio dizia que “a humildade é a fundação sólida de todas as virtudes.”
O que está disposto fazer a partir de hoje para desenvolver esta competência na sua liderança?
Fique bem. :)