Será o Executive Coaching apenas para quem atinge maus resultados?

Um dia destes estava a sair do escritório para ir almoçar e cruzei-me com o meu vizinho que é advogado, e sempre que isso acontece como temos uma boa relação ficamos alguns minutos a trocar impressões. No decorrer desta última conversa, quando lhe transmiti que estava numa fase com muito trabalho, ele disse-me o seguinte: “ Está a ter muito trabalho com o Executive Coaching, o que se passa? As empresas estão assim tão mal?”

Confesso que achei piada à forma como a pergunta foi feita contudo este tema tem pertinência, pois já não é a primeira vez que esta ideia de “Executive Coaching para os maus” me é transmitida. Será o Executive Coaching só para os “maus”? Porque, afinal, se já são bons no seu desempenho, para que precisam de Executive Coaching?

Precisamente por isso é que um bom processo de Executive Coaching pode fazer maravilhas. Muitas vezes, quem tem um nível de desempenho acima da média tem dificuldade em aportar valor ao seu desempenho, face ao elevado nível de performance que já tem. E com uma abordagem tradicional, pode ser difícil levar os “talentos” a um nível superior.

O Executive Coaching é uma metodologia de base científica que nos permite reinventar-nos, estejamos onde estivermos, no início, no meio ou no topo da escada da excelência, o Executive Coaching leva o seu Coachee a procurar sempre novas alternativas, a definir novos objetivos e a caminhar na senda da excelência do desempenho profissional.

Por outro lado, é importante ter em conta a mudança do paradigma profissional.

Deixe-me apresentar-lhe o seguinte exemplo. Imagine que há 200 anos atrás atravessava a rua de uma cidade sem olhar para os lados. Provavelmente não lhe aconteceria nada de grave, e só com muito azar é que seria atingido por uma carroça que passasse. No entanto se fizesse a mesma coisa nos dias de hoje a probabilidade de ser atropelado por um carro é muito maior, daí existirem passadeiras e sinais para os peões.

Ou seja, se o nosso paradigma profissional (o trânsito) se altera da mesma forma a nossa atitude de ver cada vez mais longe no tempo deve acompanhar esse paradigma.

Vivemos num mundo vertiginoso e em permanente mudança e hoje em dia existem outros fatores para o sucesso e a excelência profissional para além das competências técnicas e o “saber fazer”. Existem outras aptidões que entretanto foram ganhando a sua preponderância e que cada vez mais são procuradas e valorizadas no mundo profissional, como por exemplo a inteligência emocional, a gestão de conflitos, a capacidade de
liderança, a capacidade de comunicação e argumentação, a avaliação do desempenho, a escuta ativa, a gestão comportamental, entre outras.

Nesta perspetiva o Executive Coach assume-se como um “treinador” de competências não para os “maus” mas para aqueles que, já sendo bons, querem atingir novos patamares de excelência profissional e desenvolver novas competências que vão otimizar o seu desempenho.

Ou seja, ter Executive Coaching não significa que aquilo que eu faço não é bom: significa é que queremos ir mais longe e adotar novas estratégias comportamentais e de pensamento.

Por isso não há Executive Coaching para “bons”, nem Executive Coaching para “maus”. Existe o Executive Coaching e os seus resultados. Quando se propuser a traçar o caminho da excelência e a atingir o ápice do seu desempenho profissional, conte comigo para o ajudar a fazer acontecer :)
 
 
 

 
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