Faz sentindo manter a minha empresa ou não?
Esta dúvida, se vale ou não manter a empresa, ronda a cabeça de todo o empreendedor, principalmente nos momentos de grandes transformações, os quais estamos a viver.
Muitos profissionais num determinado momento das suas carreiras começam a questionar se devem arriscar-se num negócio próprio ou tentar ser promovido no emprego onde estão.
As respostas não são tão simples como parecem e envolvem detalhes pessoais que, de uma forma geral, induzem muitas outras perguntas.
Nem tudo é como parece
Na minha carreira profissional estive dos dois lados. Já atuei como profissional de saúde contratada e hoje sou fundadora e CEO da minha própria marca e posso garantir que não passa de um mito que trabalhar por conta própria é um paraíso.
Quem está a viver uma outra realidade, muitas vezes observa a forma que as outras pessoas vivem ou o que fazem e imaginam que aquilo é o ideal.
Certamente não é e, mesmo que eu esteja a trabalhar da forma e na área que eu adoro, tenho que acompanhar de perto outras atividades que não aprecio tanto e tomar decisões que muitas vezes não me agradam.
Por isso, quando me deparo com um empreendedor ou profissional a questionar a sua situação, convido-o a refletir sobre algumas questões importantes.
Horas trabalhadas
O senso comum diz que o empreendedor é livre para fazer os seus horários e trabalha quanto e quando quer. Por outro lado, o trabalho em tempo integral consiste em cumprir uma jornada de 40 horas semanais.
As duas afirmações não são completamente verdadeiras. Basta perguntar a um empreendedor e ele responderá que trabalha de 60 a 80 horas por semana, seja porque o seu negócio ainda está no início, por falta de colaboradores ou até por excesso de vendas.
Por sua vez, com o teletrabalho, muitos colaboradores passaram a desempenhar as suas funções em casa ou noutros locais, sem precisar de ficar o tempo todo num departamento dentro da empresa.
Equilíbrio entre trabalho e vida pessoal
Alcançar o equilíbrio é crucial para a saúde mental e física e ainda para ampliar a performance dos profissionais, sejam empresários ou colaboradores.
Muitas pessoas vão alegar que, ao fim do expediente de trabalho, o colaborador guarda as suas coisas e vai para casa, enquanto o empreendedor nunca se desliga da sua empresa.
Realmente, o empreendedor tem mais dificuldade de sair do “modo trabalho”. Porém, é importante criar horários específicos para cada atividade. Cuidar da empresa é importante, mas, um empreendedor doente ou cansado, não conseguirá fazê-lo e pode colocar tudo a perder.
Para alcançar é preciso organização pessoal e profissional. Atualmente, com a quantidade de informação e de atividades, se o profissional não tiver um mínimo de organização, a sua vida vai tornar-se difícil e conturbada.
O dinheiro
Este é um item que sempre vem à tona quando surgem as dúvidas sobre manter a empresa ou ter um trabalho contratado.
Muitos vão dizer que como funcionário de uma empresa o ordenado é limitado e como empreendedor as possibilidades são infinitas. Eu prefiro acreditar que ambas as afirmações não são totalmente verdadeiras.
Ficar rico não pode ser um objetivo de vida; o dinheiro pode ser considerado uma métrica, um dado para auxiliar na avaliação de algo muito maior, que é ser próspero.
A prosperidade pressupõe o equilíbrio entre os bens materiais que dispomos atualmente e as nossas expectativas para o futuro. Isso significa que ao atingir este equilíbrio, acumular riquezas, bens e qualquer tipo de status, dá lugar à procura da serenidade e da felicidade.
E ambas, acreditem, estão nas pequenas coisas que a vida nos oferece.
As escolhas
Depois de tudo o que foi colocado, já devem ter deduzido que não existe resposta certa ou errada quando a questão é manter a empresa ou ter um emprego.
As respostas e escolhas vão depender da personalidade, dos objetivos e de outros fatores, como as disponibilidades e necessidades do momento atual.
Aquela famosa frase referida por gurus e influenciadores de Internet, que atribuem a Confúcio, que diz: “Escolha um trabalho que ame e não terá que trabalhar um único dia na sua vida”, é somente mais uma frase de efeito.
A realidade mostra-nos que contratado como funcionário ou empreendendo, o profissional para prosperar vai ter de trabalhar e de enfrentar os desafios de forma positiva, e assim será certamente mais feliz e alcançará os seus objetivos.
Muitos profissionais num determinado momento das suas carreiras começam a questionar se devem arriscar-se num negócio próprio ou tentar ser promovido no emprego onde estão.
As respostas não são tão simples como parecem e envolvem detalhes pessoais que, de uma forma geral, induzem muitas outras perguntas.
Nem tudo é como parece
Na minha carreira profissional estive dos dois lados. Já atuei como profissional de saúde contratada e hoje sou fundadora e CEO da minha própria marca e posso garantir que não passa de um mito que trabalhar por conta própria é um paraíso.
Quem está a viver uma outra realidade, muitas vezes observa a forma que as outras pessoas vivem ou o que fazem e imaginam que aquilo é o ideal.
Certamente não é e, mesmo que eu esteja a trabalhar da forma e na área que eu adoro, tenho que acompanhar de perto outras atividades que não aprecio tanto e tomar decisões que muitas vezes não me agradam.
Por isso, quando me deparo com um empreendedor ou profissional a questionar a sua situação, convido-o a refletir sobre algumas questões importantes.
Horas trabalhadas
O senso comum diz que o empreendedor é livre para fazer os seus horários e trabalha quanto e quando quer. Por outro lado, o trabalho em tempo integral consiste em cumprir uma jornada de 40 horas semanais.
As duas afirmações não são completamente verdadeiras. Basta perguntar a um empreendedor e ele responderá que trabalha de 60 a 80 horas por semana, seja porque o seu negócio ainda está no início, por falta de colaboradores ou até por excesso de vendas.
Por sua vez, com o teletrabalho, muitos colaboradores passaram a desempenhar as suas funções em casa ou noutros locais, sem precisar de ficar o tempo todo num departamento dentro da empresa.
Equilíbrio entre trabalho e vida pessoal
Alcançar o equilíbrio é crucial para a saúde mental e física e ainda para ampliar a performance dos profissionais, sejam empresários ou colaboradores.
Muitas pessoas vão alegar que, ao fim do expediente de trabalho, o colaborador guarda as suas coisas e vai para casa, enquanto o empreendedor nunca se desliga da sua empresa.
Realmente, o empreendedor tem mais dificuldade de sair do “modo trabalho”. Porém, é importante criar horários específicos para cada atividade. Cuidar da empresa é importante, mas, um empreendedor doente ou cansado, não conseguirá fazê-lo e pode colocar tudo a perder.
Para alcançar é preciso organização pessoal e profissional. Atualmente, com a quantidade de informação e de atividades, se o profissional não tiver um mínimo de organização, a sua vida vai tornar-se difícil e conturbada.
O dinheiro
Este é um item que sempre vem à tona quando surgem as dúvidas sobre manter a empresa ou ter um trabalho contratado.
Muitos vão dizer que como funcionário de uma empresa o ordenado é limitado e como empreendedor as possibilidades são infinitas. Eu prefiro acreditar que ambas as afirmações não são totalmente verdadeiras.
Ficar rico não pode ser um objetivo de vida; o dinheiro pode ser considerado uma métrica, um dado para auxiliar na avaliação de algo muito maior, que é ser próspero.
A prosperidade pressupõe o equilíbrio entre os bens materiais que dispomos atualmente e as nossas expectativas para o futuro. Isso significa que ao atingir este equilíbrio, acumular riquezas, bens e qualquer tipo de status, dá lugar à procura da serenidade e da felicidade.
E ambas, acreditem, estão nas pequenas coisas que a vida nos oferece.
As escolhas
Depois de tudo o que foi colocado, já devem ter deduzido que não existe resposta certa ou errada quando a questão é manter a empresa ou ter um emprego.
As respostas e escolhas vão depender da personalidade, dos objetivos e de outros fatores, como as disponibilidades e necessidades do momento atual.
Aquela famosa frase referida por gurus e influenciadores de Internet, que atribuem a Confúcio, que diz: “Escolha um trabalho que ame e não terá que trabalhar um único dia na sua vida”, é somente mais uma frase de efeito.
A realidade mostra-nos que contratado como funcionário ou empreendendo, o profissional para prosperar vai ter de trabalhar e de enfrentar os desafios de forma positiva, e assim será certamente mais feliz e alcançará os seus objetivos.
"Que as suas escolhas reflitam as suas esperanças, não os seus medos".
- Nelson Mandela
- Nelson Mandela