O papel do coach na superação do quiet quitting
O quiet quitting é uma boa alternativa?
Um dos assuntos em destaque em Portugal nos últimos meses está relacionado com o chamado quiet quitting ou demissão silenciosa.
A tendência começou a ganhar visibilidade nas redes sociais e tomou dimensões gigantescas, principalmente nos EUA, com um grande número de profissionais a aderir ao comportamento do personagem Peter Gibbson, na comédia O Insustentável Peso do Trabalho (1999).
No filme, Gibbson continua a ir ao trabalho, mas sem a menor motivação e apenas a fazer o que estava na descrição do seu trabalho. A este comportamento foi dado o nome do filme: "desistir silencioso".
O filme não foi um campeão de bilheteira, mas décadas depois, inspirou um recrutador demitido.
Como tudo começou
O jornal Los Angeles Times, em reportagem sobre o assunto, atribui a Bryan Creely , de Nashville, Tennessee - EUA a popularização da demissão silenciosa.
Até ao início da pandemia da COVID-19, Creely era recrutador empresarial e com uma longa carreira. Em março de 2020 foi demitido e foi ao TikTok e ao YouTube contar as suas experiências, dar dicas e conselhos como se deve fazer a candidatura a empregos.
O seu interesse principal passou a ser as pessoas que se revoltavam contra os “ambientes de trabalho tóxicos” e as longas horas de trabalho, dedicando o mínimo de esforço possível em vez de desistirem.
Num dos vídeos ele declarou: “Aqueles que cresceram na cultura agitada, onde a pessoa tem uma necessidade constante e incessante de trabalhar, trabalhar, trabalhar – e o trabalho se torna a principal prioridade de sua vida para progredir – acho que isso sofreu uma mudança sísmica nos últimos 18 meses”, “Considera-se uma pessoa que desistiu silenciosamente do trabalho? Deixe-me saber nos comentários abaixo", completava no final de seus vídeos.
Os prós e contras do quiet quitting para trabalhadores e empresas
A demissão silenciosa, surge como uma resposta passiva e silenciosa ao descontentamento e desmotivação no ambiente de trabalho, incluindo a função desempenhada e até mesmo a empresa em si.
Alguns profissionais poderão alegar que a principal vantagem deste comportamento é a proteção da saúde mental, a manutenção do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal e o incentivo ao autocuidado, mas as desvantagens são numerosas.
Permanecer num estado de quiet quitting pode limitar as oportunidades de crescimento, evolução e progressão na carreira, já que a falta de compromisso e motivação pode impactar negativamente na obtenção de novas responsabilidades e promoções.
Para a empresa, os prejuízos são grandes, não só em produtividade e crescimento, pois o quiet quitting pode criar um ambiente onde a falta de compromisso e motivação refletem-se diretamente nos resultados.
Mas também prejudica a reputação da empresa e por sua vez, pode ter dificuldades em atrair e reter talentos no futuro, prejudicando a sua imagem no mercado e isto pode afetar diretamente as suas marcas e produtos.
O papel das empresas e líderes
Diversos fatores estão associados ao quiet quitting, incluindo a falta de reconhecimento, abuso de poder, ambiente organizacional desagradável, salários baixos e sobrecarga de trabalho.
É crucial que os líderes compreendam estes elementos e identifiquem precocemente situações de risco, a fim de evitarem o problema.
Permitir e proporcionar o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, o reconhecimento adequado, num ambiente organizacional saudável e oportunidades de crescimento, são elementos essenciais para criar um ambiente de trabalho motivador e gratificante.
O papel do coach na superação do quiet quitting
Ao identificar os sintomas da demissão silenciosa, a empresa pode recorrer aos serviços de profissional de coaching.
Este profissional pode desempenhar um papel fundamental no processo de superação do quiet quitting e no desenvolvimento profissional das pessoas.
Por meio de técnicas e abordagens personalizadas, auxilia líderes e as suas equipas a identificarem as motivações, valores e objetivos profissionais, ajudando-os a reencontrar o propósito no trabalho e a encontrarem um maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.
O coach pode orientar na construção de estratégias eficazes para lidar com desafios no ambiente de trabalho ou seja, desenvolver habilidades de comunicação, gestão de tempo e estabelecer limites saudáveis para construir uma carreira mais gratificante e alinhada com as necessidades e aspirações de cada colaborador.
Promover um ambiente de trabalho motivador, investir em lideranças humanizadas e oferecer oportunidades de crescimento e reconhecimento são medidas essenciais para evitar a demissão silenciosa e cultivar um ambiente profissional saudável e gratificante para todos.
É hora de ressignificar o trabalho para encontrarmos um equilíbrio que nos permita desfrutar de uma vida profissional plena e realizada.
Um dos assuntos em destaque em Portugal nos últimos meses está relacionado com o chamado quiet quitting ou demissão silenciosa.
A tendência começou a ganhar visibilidade nas redes sociais e tomou dimensões gigantescas, principalmente nos EUA, com um grande número de profissionais a aderir ao comportamento do personagem Peter Gibbson, na comédia O Insustentável Peso do Trabalho (1999).
No filme, Gibbson continua a ir ao trabalho, mas sem a menor motivação e apenas a fazer o que estava na descrição do seu trabalho. A este comportamento foi dado o nome do filme: "desistir silencioso".
O filme não foi um campeão de bilheteira, mas décadas depois, inspirou um recrutador demitido.
Como tudo começou
O jornal Los Angeles Times, em reportagem sobre o assunto, atribui a Bryan Creely , de Nashville, Tennessee - EUA a popularização da demissão silenciosa.
Até ao início da pandemia da COVID-19, Creely era recrutador empresarial e com uma longa carreira. Em março de 2020 foi demitido e foi ao TikTok e ao YouTube contar as suas experiências, dar dicas e conselhos como se deve fazer a candidatura a empregos.
O seu interesse principal passou a ser as pessoas que se revoltavam contra os “ambientes de trabalho tóxicos” e as longas horas de trabalho, dedicando o mínimo de esforço possível em vez de desistirem.
Num dos vídeos ele declarou: “Aqueles que cresceram na cultura agitada, onde a pessoa tem uma necessidade constante e incessante de trabalhar, trabalhar, trabalhar – e o trabalho se torna a principal prioridade de sua vida para progredir – acho que isso sofreu uma mudança sísmica nos últimos 18 meses”, “Considera-se uma pessoa que desistiu silenciosamente do trabalho? Deixe-me saber nos comentários abaixo", completava no final de seus vídeos.
Os prós e contras do quiet quitting para trabalhadores e empresas
A demissão silenciosa, surge como uma resposta passiva e silenciosa ao descontentamento e desmotivação no ambiente de trabalho, incluindo a função desempenhada e até mesmo a empresa em si.
Alguns profissionais poderão alegar que a principal vantagem deste comportamento é a proteção da saúde mental, a manutenção do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal e o incentivo ao autocuidado, mas as desvantagens são numerosas.
Permanecer num estado de quiet quitting pode limitar as oportunidades de crescimento, evolução e progressão na carreira, já que a falta de compromisso e motivação pode impactar negativamente na obtenção de novas responsabilidades e promoções.
Para a empresa, os prejuízos são grandes, não só em produtividade e crescimento, pois o quiet quitting pode criar um ambiente onde a falta de compromisso e motivação refletem-se diretamente nos resultados.
Mas também prejudica a reputação da empresa e por sua vez, pode ter dificuldades em atrair e reter talentos no futuro, prejudicando a sua imagem no mercado e isto pode afetar diretamente as suas marcas e produtos.
O papel das empresas e líderes
Diversos fatores estão associados ao quiet quitting, incluindo a falta de reconhecimento, abuso de poder, ambiente organizacional desagradável, salários baixos e sobrecarga de trabalho.
É crucial que os líderes compreendam estes elementos e identifiquem precocemente situações de risco, a fim de evitarem o problema.
Permitir e proporcionar o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, o reconhecimento adequado, num ambiente organizacional saudável e oportunidades de crescimento, são elementos essenciais para criar um ambiente de trabalho motivador e gratificante.
O papel do coach na superação do quiet quitting
Ao identificar os sintomas da demissão silenciosa, a empresa pode recorrer aos serviços de profissional de coaching.
Este profissional pode desempenhar um papel fundamental no processo de superação do quiet quitting e no desenvolvimento profissional das pessoas.
Por meio de técnicas e abordagens personalizadas, auxilia líderes e as suas equipas a identificarem as motivações, valores e objetivos profissionais, ajudando-os a reencontrar o propósito no trabalho e a encontrarem um maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.
O coach pode orientar na construção de estratégias eficazes para lidar com desafios no ambiente de trabalho ou seja, desenvolver habilidades de comunicação, gestão de tempo e estabelecer limites saudáveis para construir uma carreira mais gratificante e alinhada com as necessidades e aspirações de cada colaborador.
Promover um ambiente de trabalho motivador, investir em lideranças humanizadas e oferecer oportunidades de crescimento e reconhecimento são medidas essenciais para evitar a demissão silenciosa e cultivar um ambiente profissional saudável e gratificante para todos.
É hora de ressignificar o trabalho para encontrarmos um equilíbrio que nos permita desfrutar de uma vida profissional plena e realizada.