O que é que os medos me estão a impedir de alcançar?
“Quando estiver com medo, vá com medo mesmo” - esta frase tão popular é para algumas pessoas um incentivo para superar os medos e dar o primeiro passo.
Para outros, no entanto, o próximo passo pode ser um pouco mais complicado, como se a perna estivesse a pesar toneladas e impossibilitasse uma ação mais efetiva.
A origem do medo
Apesar de parecer um título de filme de terror, a origem do medo é muito fácil de entender, pois é um processo físico, desencadeado pelo nosso cérebro quando identifica uma situação de perigo.
Ao interpretar uma situação de stress o organismo passa a produzir uma hormona chamado cortisol, que alerta todo o organismo para ficar preparado para o perigo.
Nesse momento, as pupilas ficam dilatadas, as mãos podem tremer, a respiração acelera, a temperatura corporal aumenta, além de outros sintomas que podem ocorrer, de acordo com cada pessoa.
O cérebro avalia a situação e, dependendo do contexto, a pessoa decide se vai fugir ou enfrentar.
Porém, há outras formas de medo que não estão ligadas ao instinto de sobrevivência, que estão ligados aos fatores emocionais, que são aquelas relacionadas às situações traumáticas.
A coragem não é o oposto do medo
É importante destacar que mesmo quem tem coragem, tem medo. E que abandonar ou fugir de uma determinada situação de medo, não significa covardia mas sim, que a pessoa ainda não está preparada para enfrentar aquela situação, naquele momento.
E também precisamos de lembrar que existe uma variedade enorme de motivos que causam medo no ser humano. Cada pessoa pode sentir medo de coisas ou situações específicas, como falar em público, viajar de avião ou navio, de demonstrar os seus sentimentos, entre tantos outros. Nos programas de coaching, quando o profissional começa o seu processo de autoconhecimento, para determinar as suas metas e rotas a seguir, muitas vezes o cliente não percebe que está a enfrentar os seus medos e a procurar respostas para as suas dúvidas e angústias.
Não se compare
No seu discurso de posse, em março de 1933, o presidente dos EUA Franklin Roosevelt disse: “A única coisa de que devemos ter medo é do próprio medo”.
Dentro do contexto da época, ele referia-se à emoção do medo, aquela que provoca estresse e ansiedade e, não necessariamente a realidade do temor em si.
E são essas emoções que podem nos impedir de alcançar os nossos objetivos e desejos. Ao temer a possibilidade de não nos adaptarmos ou de não sermos aceites num ambiente ou num grupo, ao sentirmos medo de fracassar numa atividade, criámos barreiras não só ao desenvolvimento profissional, mas também à satisfação pessoal.
Alerto sempre os clientes que uma das principais causas do medo é a comparação. E esta “envenena” a razão, a ponto de tornar-se difícil uma análise real da situação que a pessoa está a atravessar.
Comparar, de forma geral, está ligada com a inferioridade e o resultado disso é sempre o sofrimento. Imagine que chega a uma festa e passa a analisar a roupa dos outros convidados ou em que carro estão a chegar.
O que pode resultar disso? Vai chegar ao inevitável, que é a dedução que tem menos que os outros e, com isso, se sentirá inferior e, pronto, estragou a festa!
Não deixe o seu medo dominar
De forma geral, o medo é produto da nossa mente. E para enfrentá-lo é preciso iniciativa, conhecimento e persistência.
A iniciativa em dar o primeiro passo, transforma-se, pouco a pouco, em coragem e tira a pessoa da procrastinação, gera motivação e, ao colocar em prática o conhecimento, resulta em realização.
E, ao tornar esses movimentos num ciclo virtuoso, temos a persistência, que é o combustível que vai levar a pessoa e o profissional cada vez mais longe, mais realizado e muito feliz.
Encerro este artigo com mais um dos ensinamentos de Roosevelt:
"A felicidade não está em possuir mais dinheiro, mas na alegria de conseguir o almejado, na excitação do esforço criativo." (Discurso de posse, em 4 de março de 1933)
Para outros, no entanto, o próximo passo pode ser um pouco mais complicado, como se a perna estivesse a pesar toneladas e impossibilitasse uma ação mais efetiva.
A origem do medo
Apesar de parecer um título de filme de terror, a origem do medo é muito fácil de entender, pois é um processo físico, desencadeado pelo nosso cérebro quando identifica uma situação de perigo.
Ao interpretar uma situação de stress o organismo passa a produzir uma hormona chamado cortisol, que alerta todo o organismo para ficar preparado para o perigo.
Nesse momento, as pupilas ficam dilatadas, as mãos podem tremer, a respiração acelera, a temperatura corporal aumenta, além de outros sintomas que podem ocorrer, de acordo com cada pessoa.
O cérebro avalia a situação e, dependendo do contexto, a pessoa decide se vai fugir ou enfrentar.
Porém, há outras formas de medo que não estão ligadas ao instinto de sobrevivência, que estão ligados aos fatores emocionais, que são aquelas relacionadas às situações traumáticas.
A coragem não é o oposto do medo
É importante destacar que mesmo quem tem coragem, tem medo. E que abandonar ou fugir de uma determinada situação de medo, não significa covardia mas sim, que a pessoa ainda não está preparada para enfrentar aquela situação, naquele momento.
E também precisamos de lembrar que existe uma variedade enorme de motivos que causam medo no ser humano. Cada pessoa pode sentir medo de coisas ou situações específicas, como falar em público, viajar de avião ou navio, de demonstrar os seus sentimentos, entre tantos outros. Nos programas de coaching, quando o profissional começa o seu processo de autoconhecimento, para determinar as suas metas e rotas a seguir, muitas vezes o cliente não percebe que está a enfrentar os seus medos e a procurar respostas para as suas dúvidas e angústias.
Não se compare
No seu discurso de posse, em março de 1933, o presidente dos EUA Franklin Roosevelt disse: “A única coisa de que devemos ter medo é do próprio medo”.
Dentro do contexto da época, ele referia-se à emoção do medo, aquela que provoca estresse e ansiedade e, não necessariamente a realidade do temor em si.
E são essas emoções que podem nos impedir de alcançar os nossos objetivos e desejos. Ao temer a possibilidade de não nos adaptarmos ou de não sermos aceites num ambiente ou num grupo, ao sentirmos medo de fracassar numa atividade, criámos barreiras não só ao desenvolvimento profissional, mas também à satisfação pessoal.
Alerto sempre os clientes que uma das principais causas do medo é a comparação. E esta “envenena” a razão, a ponto de tornar-se difícil uma análise real da situação que a pessoa está a atravessar.
Comparar, de forma geral, está ligada com a inferioridade e o resultado disso é sempre o sofrimento. Imagine que chega a uma festa e passa a analisar a roupa dos outros convidados ou em que carro estão a chegar.
O que pode resultar disso? Vai chegar ao inevitável, que é a dedução que tem menos que os outros e, com isso, se sentirá inferior e, pronto, estragou a festa!
Não deixe o seu medo dominar
De forma geral, o medo é produto da nossa mente. E para enfrentá-lo é preciso iniciativa, conhecimento e persistência.
A iniciativa em dar o primeiro passo, transforma-se, pouco a pouco, em coragem e tira a pessoa da procrastinação, gera motivação e, ao colocar em prática o conhecimento, resulta em realização.
E, ao tornar esses movimentos num ciclo virtuoso, temos a persistência, que é o combustível que vai levar a pessoa e o profissional cada vez mais longe, mais realizado e muito feliz.
Encerro este artigo com mais um dos ensinamentos de Roosevelt:
"A felicidade não está em possuir mais dinheiro, mas na alegria de conseguir o almejado, na excitação do esforço criativo." (Discurso de posse, em 4 de março de 1933)